Psicologicamente densa, esta tragédia saída da pluma de William Shakespeare continua tão pertinente hoje como em 1603, ano em que o Bardo lhe deu vida. “Calar-me? Hei de falar tão livre como o vento. E venham todos, céu, diabos, homens, Que gritem contra mim, hei de falar.”
A queda inevitável de um homem consumido pela paixão e pelo ciúme, “Otelo”, está em cena na Broadway, em Manhattan. Denzel Washinton e Jake Gyllenhaal defrontam-se em palco na pele de Otelo e Iago. As sinopses são ingratas, mas vamos a isto. Otelo/Washington é um destacado general mouro ao serviço do Estado de Veneza, que se apaixona pela bela e jovem Desdémona.
Iago/Gyllenhaal veste a pele do alferes de Otelo, dominado pela raiva de ter sido preterido, em favor de Cássio, numa promoção a capitão. Quando denuncia a união entre os dois amantes, realizada em segredo, a Brabâncio, pai de Desdémona, provoca a sua ira. Incapaz de destruir Otelo, Iago convence-o de que Desdémona o trai com Cássio, assim desencadeando uma série de ações que precipitarão o mais funesto dos desfechos.
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