O grupo francês de e-commerce, especializado na venda online de stocks de moda, encerrou as suas atividades no Reino Unido, Alemanha e Polónia, ao mesmo tempo que avançou com a sua intenção de focar a atividade no exterior na Itália, Espanha, Bélgica e Portugal, revela o site especializado Fashion Network.
A alteração da estratégia de internacionalização ocorre um mês e meio após um aumento de capital de 39,5 milhões de euros. Na ocasião, a Showroomprive explicou que a sua prioridade de médio prazo era regressar aos lucros com um plano para melhorar a produtividade e reduzir custos. A empresa estabeleceu como meta atingir, com as operações de investimento e desinvestimento, um impacto sobre o EBITDA de entre oito a dez milhões de euros até 2020.
No primeiro semestre de 2018, últimos valores conhecidos, o grupo apresentou prejuízos de 6,5 milhões de euros, que comparam com os 200 mil euros negativos registados no mesmo período do ano anterior. O volume de negócios manteve-se em ascensão, com um aumento de 3%, para os 315,5 milhões de euros.
A empresa nasceu em 2006 por iniciativa dos empresários Thierry Petit e David Dayan e afirma ter neste momento cerca de 33 milhões de membros, inscritos de forma gratuita. O modelo de negócio é a venda através dos seus sites dos stocks que sobraram das coleções de marcas internacionais, com descontos entre os 30% a 70%.
O grupo entrou no mercado português em 2012 e disponibilizou quase dois mil artigos de marcas de moda, sapatos, acessórios, cosméticos, decoração, produtos para casa, tecnologia, desporto, saúde e gastronomia. Moschino, Balenciaga, Kenzo, Cacharel, Diesel, Calvin Klein, Dim, Dolce &Gabbana, Miss Sixty, Adidas, Timberland, Le Coq Sportif, Etam, Crocs, Triumph, Nike, IRO, Elite, Wonderbra, Blackberry, Pierre Cardin e Rochas foram as marcas que marcaram a entrada do grupo em Portugal.
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