A entrada em vigor do novo Simplex em janeiro tem gerado controvérsia, mas o sector da Banca mostra-se disponível para ser um agente ativo na simplificação dos processos imobiliários. O tema foi debatido durante a conferência da Century21 Portugal que se realiza no Casino de Lisboa esta quinta-feira, 8 de fevereiro.
“Ainda é cedo para tirar conclusões, mas tudo o que sejam medidas para tornar mais simples o licenciamento urbanístico, bem como os incentivos fiscais e mais parceria entre o público e privado para gerar mais oferta, os bancos vão ser sempre parte da solução e tudo faremos para termos um contributo para que essas medidas sejam efetivas”, referiu Diogo Sousa Louro, administrador do BPI.
Por sua vez, Luís Ribeiro, administrador do novobanco, considerou que “as regras devem implicar uma maior facilidade. Tem que haver defesa para o consumidor. Não pode haver uma desregulação do mercado. Os bancos vão trabalhar no funcionamento dessas regras para que elas sejam cumpridas”.
Já Miguel Belo de Carvalho, administrador do Santander Portugal, afirmou que “o Simplex é algo muito desejado e que vinha a ser reclamado há muitos anos. Ainda há muitas questões em aberto. Os bancos estão para já como espetadores. A partir de março sabemos que as novas construções vão beneficiar deste regime simplificado. Os bancos vão ter de se adaptar, bem como todos os agentes do sector”.
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