[weglot_switcher]

Sindicato do Quadros rejeita reestruturações que envolvam riscos para o SAMS

O SNQTB alerta que não irá aceitar reestruturações que envolvam riscos para o SAMS Quadros, subsistema de saúde do setor bancário gerido pelo Sindicato, ou que este seja utilizado para negociar rescisões por mútuo acordo.
  • Cristina Bernardo
9 Outubro 2020, 16h54

“Não permitiremos que um subsistema de saúde, que é direito fundamental dos nossos associados e seus familiares, seja um engodo para cativar os trabalhadores a aceitarem as rescisões por mútuo acordo ou que seja instrumentalizado como catalisador ou facilitador para a massificação das rescisões de contratos de trabalho, viabilizando reestruturações”, refere Paulo Gonçalves Marcos, presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), em comunicado.

Perante esta eventualidade, o SNQTB relembra que irá cumprir o compromisso de defender e, sempre que possível, incrementar os direitos dos bancários seus associados, procurando garantir os seus postos de trabalho e melhorar as suas condições de trabalho.

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) tem vindo a intervir de forma ativa nos processos de reestruturação das instituições bancárias, as quais pressupõem rescisões por mútuo acordo (RMA) ou reformas antecipadas, analisando a sua dimensão, âmbito e objetivos e os resultados futuros para os bancos e, fundamentalmente, para os trabalhadores.

É no âmbito da análise destes processos, que o SNQTB alerta que não irá aceitar reestruturações que envolvam riscos para o SAMS Quadros, subsistema de saúde do setor bancário gerido pelo Sindicato, ou que este seja utilizado para negociar rescisões por mútuo acordo.

“O rigor de gestão de um subsistema de saúde, que atribui relevantes benefícios a dezenas de milhares de beneficiários, exige que sejam evitados riscos incomportáveis para o futuro e para a estabilidade do SAMS Quadros. Em suma, mesmo sob a promessa de vantagens a curto prazo, nunca poderá ser colocada em causa a sustentabilidade a longo prazo do SAMS Quadros. O ónus financeiro das restruturações cabe aos bancos e seus acionistas”, diz Paulo Gonçalves Marcos.

O SNQTB promete que “irá continuar a intervir junto dos bancos relativamente a temas laborais, como é seu dever e como resulta da sua natureza legal, associativa e social, tendo sempre coo objetivo melhorar ou mitigar os aspetos mais negativos que delas podem resultar para os trabalhadores”.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.