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Sindicato dos Professores da Madeira adere à greve nacional

O Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) anunciou hoje ter deliberado, por unanimidade, aderir à greve de 21 de Junho, convocada pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof).
13 Junho 2017, 12h46

Esta decisão dos docentes madeirenses foi tomada na Assembleia Geral de associados realizada segunda-feira no Funchal que afirmaram o seu apoio às reivindicações dos professores estão, nomeadamente o descongelamento da progressão nas carreiras para todos os professores em Janeiro de 2018, a criação de um regime especial de aposentação para os docentes, horários de trabalho mais adequados e o direito à vinculação extraordinária de professores contratados, de modo a eliminar as situações de precariedade até ao final da legislatura.

Segundo o sindicato madeirense, depois de uma longa discussão em que foram considerados todos os impactos possíveis, o SPM decidiu avançar com o apoio à greve, defendendo não só a valorização da classe, mas também uma “melhor qualidade de ensino para alunos”, disse uma representante da direção da estrutura sindical, Jackline Vieira.

O protesto coincide com a realização de três exames nacionais de 11.º ano, nas disciplinas de Física e Química A, Geografia A e História da Cultura e das Artes. Também neste dia os alunos do 2.º ano do ensino básico fazem as respetivas provas de aferição de Matemática e Estudo do Meio, o que significa que mais de 75 mil alunos, em termos nacionais, podem ser prejudicados pela greve.

Mais de 5.400 alunos madeirenses realizaram provas de aferição

A Secretaria Regional madeirense das Educação informou que mais de 5.400 alunos madeirenses realizaram segunda-feira as provas de aferição de Ciências Naturais/Matemática, do 2.º Ciclo do Ensino Básico (5.º ano de escolaridade) e de Português, do 3.º Ciclo do Ensino Básico (8.º ano de escolaridade).

A prova de Ciências Naturais/Matemática foi realizada em 31 estabelecimentos de ensino, envolveu 369 professores e a ela responderam por 2.677 dos 2.733 alunos inscritos, tendo-se registado 2% de fatas. Quanto à prova de Português, ela foi efetuada também em 31 escolas, mobilizou 355 professores vigilantes e nela marcaram presença 2.730 dos 2.788 alunos inscritos, tendo-se registado 2,1% de faltas.

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