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Sindicato dos Quadros Bancários avança para conciliação depois de falhar acordo com Banco CTT

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) vai avançar com um pedido de conciliação junto da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), após o Banco CTT ter recusado a proposta de Acordo de Empresa apresentada pelo sindicato
Cristina Bernardo
9 Outubro 2024, 17h20

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) vai avançar com um pedido de conciliação junto da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), após o Banco CTT ter recusado a proposta de Acordo de Empresa apresentada pelo sindicato, “sem fornecer uma fundamentação adequada”, diz o sindicato.

Segundo o sindicato liderado por Paulo Gonçalves Marcos, a proposta foi submetida pelo SNQTB a 11 de julho de 2024, com o objetivo de melhorar as condições salariais e laborais no Banco CTT, ajustando-as às práticas do setor bancário. Mas, a 6 de agosto de 2024, o Banco CTT rejeitou a proposta, “recusando todas as cláusulas apresentadas sem uma resposta detalhada, como exigido por lei”.

Depois, a 23 de agosto de 2024, o SNQTB solicitou formalmente que o Banco CTT, liderado por Luís Pereira Coutinho, “apresentasse uma resposta clara e justificada sobre cada uma das cláusulas propostas”. No entanto, explica o sindicato, a 6 de setembro de 2024, o Banco CTT reiterou a sua recusa, “mais uma vez sem fundamentar a decisão”.

Por isso SNQTB decidiu dizer ao banco, a 4 de outubro de 2024, que, se não recebesse uma resposta adequada num prazo de 10 dias, iria recorrer ao mecanismo de conciliação disponibilizado pela DGERT, com o objetivo de avançar as negociações. O que acaba de acontecer.

“Estamos disponíveis para negociar e confiamos que a conciliação será uma via para resolver este impasse. A defesa dos interesses dos bancários é a nossa prioridade”, afirmou na nota Paulo Gonçalves Marcos, presidente do SNQTB.

“Esta situação reflete a determinação do SNQTB em assegurar uma solução que beneficie ambas as partes, reforçando a importância da negociação coletiva no setor bancário e da preservação dos direitos laborais”, refere o sindicato.

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