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Sindicato dos Quadros Bancários: “Temos um fundo de greve canhão, com oito milhões de euros”

O Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos Bancários aumentou o número de sócios e recuperou a sua capacidade financeira. E quer que os bancos comecem a partilhar os ganhos que já têm
  • Cristina Bernardo
3 Agosto 2018, 10h00

O presidente do Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos Bancários (SNQTB), Paulo Marcos, faz um balanço positivo da primeira metade do seu mandato, com o saneamento financeiro do sindicato e o reforço dos serviços oferecidos. Em entrevista ao Jornal Económico, sublinha, também, que os bancários ganharam capacidade de intervenção e que já é altura de começarem a partilhar os resultados positivos do setor. “Muito mal seria que os bancos, tendo voltado à rendibilidade, não tivessem níveis para, de forma razoável, partilhar isto com os seus trabalhadores”, diz.

Que balanço faz deste primeiro mandato na direção do SNQTB?

Nós tínhamos um programa de choque para renovar e mudar. Apresentámos sete medidas para os primeiros 80 dias, que tinham muito a ver com recuperação da solvabilidade e da liquidez [do sindicato], o que foi feito de forma exemplar e libertou recursos para aquilo que é essencial: tratar do bem-estar dos sócios, quer ao nível laboral, quer ao nível de saúde, cultura, recreio, turismo e, acima de tudo, formação.

A regularização da situação financeira foi uma promessa de campanha. O que foi feito?

Eu acho que a melhor coisa é falarmos sempre a verdade e nós, no que toca a parte financeira, somos muito conservadores; somos “uma dona de casa”. A primeira coisa foi fazer uma auditoria financeira para apurar a real situação, perceber que havia práticas não conformes com as normas contabilísticas e cujo cumprimento não é opcional. Este sindicato, que se dizia, por fama, que era o mais rico do país, o que não é verdade, tinha uma situação financeira com algum desequilíbrio: dívidas a fornecedores de curto prazo, nomeadamente na saúde; dívidas de curto prazo à banca e uma situação em que o endividamento era bastante superior à liquidez.

Entrevista publicada na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.

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