Os sindicatos afetos à UGT repudiam em comunicado aproposta da CGD de aumentos salariais de 3%.
“Aos aumentos de 6% reivindicados pelo Mais Sindicato, o SBN e o SBC para 2024, a Caixa responde com 3%, refugiando-se no Despacho das Finanças que limita a 5% da massa salarial. Os Sindicatos rejeitam”, revelam no comunicado.
Os sindicatos dizem que “para a administração da CGD vale tudo para negar aos trabalhadores aumentos justos: das previsões de crescimento da Comissão Europeia (que falharam em 2023)
às recomendações do BCE (que quer baixar a inflação à custa dos salários), passando pela eventual descida das taxas de juro, ao ridículo crescimento do custo dos depósitos e à duvidosa redução das proveitosas comissões cobradas”.
Indignados dizem que “a cereja no topo do bolo é o Despacho do Ministério das Finanças, que limita o aumento da massa salarial global no Setor Empresarial do Estado a 5% – que, recorde-se, o ano passado a Caixa não cumpriu, quando se tratou de proceder a um segundo aumento de 1%”.
Assim, e considerando no conjunto da massa salarial as promoções e os prémios de 2023 e os previstos para 2024, a CGD apresentou aos Sindicatos uma proposta de aumento médio de 3% na tabela e nas cláusulas de expressão pecuniária – deixando inalterados os valores das diuturnidades, das ajudas de custo e do abono para falhas.
“Para concretizar o que significa um aumento de 3%, refira-se alguns exemplos: o subsídio de almoço sobe 38 cêntimos; na tabela salarial, o nível 1 A aumenta 24 euros e no nível 7 A são mais 41,61 euros”, lê-se no comunicado.
Mais uma vez os sindicatos da UGT falam dos “extraordinários lucros registados pela CGD nos últimos anos, nomeadamente em 2023”
“O Mais, o SBC e o SBN consideram da mais elementar justiça que os trabalhadores beneficiem da excelente situação do banco, para a qual muito contribuíram”, defendem e por isso reivindicaram um aumento de 6% nas tabelas e em todas as cláusulas de expressão pecuniária – sem exceção.
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