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Sinergias deverão ser factor decisivo na corrida à dona do “Correio da Manhã”

Media Capital oferece 80 milhões, acima do MBO, mas pode não bastar se ‘board’ da Cofina entender que está em causa independência editorial e que a proposta não reflete sinergias com a TVI. Segundo estimativas divulgadas em 2019 pela própria Cofina, as sinergias ascendiam a 46 milhões.
CEO da Cofina, Paulo Fernandes | Foto cedida
21 Julho 2023, 07h29

A guerra pelo controlo da Cofina Media conheceu ontem um novo desenvolvimento, com a apresentação de uma oferta pela Media Capital. O grupo de Mário Ferreira (à direita na foto) oferece 80 milhões de euros pela dona do “Correio da Manhã” e da CMTV, superando assim – em cinco milhões de euros – a proposta do Management Buy Out (MBO) liderado por Luís Santana e Otávio Ribeiro, que conta com Cristiano Ronaldo como principal investidor.

Mário Ferreira apressou-se a afirmar, em declarações ao jornal “Eco”, que a proposta anunciada ontem “não é hostil”. Mas esta nova ofensiva do grupo que detém a TVI e a CNN Portugal coloca forte pressão sobre os promotores do MBO e sobre a própria administração da Cofina, liderada por Paulo Fernandes.

Isto porque, por um lado, a oferta de Mário Ferreira estimula os promotores do MBO a aumentarem a sua proposta, hipótese esta que, sabe o Jornal Económico (JE), não está posta de parte, mas sem loucuras. “A Cofina não está numa lota do peixe”, disse ao JE uma fonte próxima do consórcio.

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