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Singularity Digital Enterprise colabora na base de dados digital da Fundação José Neves

O trabalho desta empresa portuguesa para a ferramenta de informação “Brighter Future” consistiu na análise de mais de 200 milhões de registos provenientes de mais de 2.500 fontes de dados diferentes.
24 Setembro 2020, 20h00

A empresa portuguesa Singularity Digital Enterprise (DE) foi selecionada para desenvolver a visualização, modelação e exploração de dados do projeto tecnológico-estatístico “Brighter Future”, da Fundação José Neves (FJN). O trabalho dos especialistas da Singularity DE consistiu, por exemplo, na análise de mais de 200 milhões de registos provenientes de mais de 2 500 fontes de dados diferentes para criar a biblioteca digital sobre conhecimento, educação, emprego e competências em Portugal.

Mais do que uma base de dados, trata-se de uma ferramenta digital que disponibiliza informação credível sobre cursos/formação e emprego, relacionando-a entre si. Ou seja, apresenta perspetivas de empregabilidade com associação a um determinado trabalho, através de machine learning, com o propósito de criar valor científico e pessoal para estudantes, trabalhadores, patrões, instituições de ensino e outros decisores institucionais.

O projeto criado pelo fundador e CEO da Farfetch, que doou dois terços da sua fortuna para esta fundação, é pioneiro em Portugal desta natureza e envolveu parceiros académicos, como Universidade do Minho e a Universidade de Aveiro, bem como a consultora tecnológica AskBlue e o Instituto Nacional de Estatística.

Dedicada ao desenvolvimento e comercialização de produtos e serviços nas áreas da ciência de dados, IA e machine learning, a equipa da Singularity DE desenvolveu o seu trabalho recorrendo a metodologias, técnicas de visualização avançada e ferramentas de design thinking, e simultaneamente utilizou mecanismos de transformação de dados suportada por ferramentas de Big Data da Microsoft.

“Num futuro que se antevê cada vez mais digital e veloz é crucial criar plataformas de partilha de informação relevante e que sejam facilmente acessíveis para permitir aos cidadãos tomarem decisões de forma célere e informada sobre o seu futuro”, afirma Carlos Oliveira, presidente executivo da FJN.

O CEO da Singularity DE considerou esta iniciativa ainda mais “importante” pelo contributo para o desenvolvimento do país “Conseguimos desenvolver os visuais e os relatórios de uma forma muito intuitiva e de fácil utilização que permite aos utilizadores chegarem aos indicadores inovadores para o mercado de trabalho em Portugal. Sinto que contribuímos para uma solução que afetará positivamente o futuro do nosso país”, disse Pedro André Martins, que fundou a empresa em 2016 com Hugo Cartaxeiro, ambos ex-colaboradores da Microsoft.

Na prática, foram: mais de 50 GB de dados, de 200 gráficos diferentes de análise, 100 páginas de exploração de informação, 400 indicadores de análise e 70 tabelas de informação.

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