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Síria: Donald Trump diz que al-Assad “fugiu” de Damasco após perder o apoio da Rússia

Segundo Trump, a Rússia “perdeu todo o interesse na Síria por causa da Ucrânia, onde cerca de 600 mil soldados russos estão feridos ou mortos, numa guerra que nunca deveria ter começado e que pode durar para sempre”.
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FILE PHOTO: Former U.S. President Donald Trump speaks to an audience at the “American Freedom Tour” event in Memphis, Tennessee, U.S., June 18, 2022. REUTERS/Karen Pulfer Focht/File Photo
8 Dezembro 2024, 10h20

O presidente sírio, Bashar al-Assad, “fugiu” da Síria depois de perder o apoio da Rússia, seu protetor, afirmou este o chefe de Estado dos Estados Unidos, Donald Trump, na plataforma social Truth.

“Al-Assad ssad foi-se embora. Ele fugiu do seu país. O seu protetor, a Rússia, liderada por [o presidente] Vladimir Putin, já não o queria proteger”, escreveu Trump, que tomará posse em 20 de janeiro de 2025.

Segundo Trump, a Rússia “perdeu todo o interesse na Síria por causa da Ucrânia, onde cerca de 600 mil soldados russos estão feridos ou mortos, numa guerra que nunca deveria ter começado e que pode durar para sempre”.

“A Rússia e o Irão estão atualmente enfraquecidos, um por causa da Ucrânia e de uma má economia, o outro por causa de Israel e dos seus sucessos em combate”, acrescentou Trump.

Rebeldes liderados por islamitas radicais anunciaram na televisão estatal síria a queda de al-Assad e a “libertação” da capital Damasco, após uma ofensiva relâmpago que pôs fim a mais de cinco décadas de domínio da família Assad.

“Assad deixou a Síria através do aeroporto internacional de Damasco antes de os membros das forças armadas e de segurança abandonarem” o local, disse à AFP o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane.

Com o apoio militar da Rússia, do Irão e do movimento Hezbollah, al-Assad reconquistou uma grande parte do país em 2015 e a totalidade de Alepo em 2016, cuja parte oriental tinha sido tomada pelos rebeldes em 2012.

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