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Sistema de Saúde público da Madeira peca pela lentidão, diz Ordem dos Médicos regional

O presidente do conselho médico da Ordem dos Médicos da Madeira considerou incorrecto ter alguém que procura no público, ter exame no público, e mandarem para o privado. “Isso acontece por pressão das listas de espera”, disse António Pedro Freitas.
28 Março 2019, 10h07

O sistema de saúde público de Saúde da Madeira peca pela lentidão apesar de ser ter injectado mais dinheiro no sistema, disse António Pedro Freitas, presidente do conselho médico da Ordem dos Médicos da Madeira.

“Incorrecto é ter alguém que procura no público, ter exame no público, e mandarem para o privado”, referiu António Pedro Freitas, e que isso “acontece por pressão das listas de espera”.

Relativamente ao sistema nacional e regional, António Pedro Freitas diz que “estão a padecer mais ou menos” dos mesmos problemas. “O ponto de partida não é o mesmo. O sistema nacional é o que oferece melhor acesso”, explicou.

“Temos um secretário regional da Saúde que toma decisões sozinho, que tem autoridade para o fazer, mas deve auscultar e reunir com a Ordem dos Médicos da Madeira mas não o faz”, sublinhou.

O presidente do conselho médico disse ainda que o facto de existir uma convenção entre o sistema público e privado de Saúde na Madeira é uma “tentativa de colmatar” os dois mundos. “Se em 2009 poderia não haver capacidade para ter radioterapia fez-se parceria. Não vejo nada de errado nisso”, salientou.

“Se o público não tinha capacidade e achava importante ter radioterapia não me faz confusão essa parceria com o privado”, vincou.

António Pedro Freitas acrescentou que para a Ordem dos Médicos da Madeira se preocupa é que os colegas “tenham ao seu dispor tratamento adequados, e devidamente validados”.

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