O ministro da Estado, da Economia e da Transição Digital afirmou, em entrevista ao jornal “Público” e à rádio “Renascença”, que o impacto do novo coronavírus nas empresas portuguesas “ainda é relativamente moderado, para não dizer bastante reduzido”.
Segundo Pedro Siza Viera, as maiores exceções são os transportes, as viagens e a hotelaria devido aos cancelamentos de reservas. “Agora, a preocupação essencial é quanto tempo é que isto vai durar, que impacto é que isto pode ter”, explicou o governante.
O ministro refere que é necessário o Governo ter “medidas de apoio às empresas, quer na gestão dos recursos humanos, quer no financiamento e de apoio à tesouraria”. “Temos essa artilharia preparada e disponível para pôr à disposição das empresas”, garante.
Ontem, o ministro da Economia disse aos jornalistas que não existem “preocupações” ao nível do abastecimento e ‘stocks’ de produtos no setor farmacêutico e garantiu que o surgimento de novos casos de Covid-19 não vai “mudar de forma radical” estas circunstâncias. “Vamos continuar calmamente a gerir a situação, a tomar as decisões relevantes com base na melhor informação disponível e perceber que mais um caso hoje, dez amanhã, não vão mudar de forma radical, neste momento, as circunstâncias que estão presentes”, assegurou.
Já o primeiro-ministro anunciou, no parlamento, o lançamento de uma linha de crédito para apoio de tesouraria a empresas afetadas pelo impacto económico do surto no valor inicial de 100 milhões de euros. Nesta entrevista, Pedro Siza Vieira adiantou que o plafond máximo é de 1,5 milhões de euros, a comissão e garantia é de 0,73%, a garantia vai até 80%, a contrapartida é de 100%, assim como a bonificação da comissão de garantia.
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