O novo Programa Nacional de Vacinação (PNV) 2020 entrou em vigor, esta quinta-feira e a Direção-Geral da Saúde (DGS) aproveitou a data para recordar, numa nota enviada às redações, as três alterações a salientar.
Segundo a nota, este PNV é destacado por ser um alargamento ao “acesso da população à vacinação” e por isso vai sofrer três alterações fundamentais:
Em primeiro lugar, a DGS destaca que a “vacina contra doença invasiva por Neisseria meningitidis do grupo B (vacina MenB) é alargada a todas as crianças”, sendo administrada aos dois, quatro e 12 meses.
Segundo o órgão de saúde pública, esta “aplica-se a todas as crianças nascidas a partir de janeiro de 2019, que poderão iniciar ou completar o esquema de vacinação adequado à idade, de acordo com a sua história vacinal”.
Outra das alterações destacadas é o alargamento da vacina contra infeções por vírus do Papiloma humano (vacina HPV) ao sexo masculino, aos 10 anos, devendo esta ser administrada em “duas doses com o intervalo de seis meses”. Aplica-se “aos rapazes nascidos a partir de janeiro de 2009”.
Por fim, a DGS aponta ainda que a “vacina contra a gastroenterite aguda por rotavírus (vacina ROTA) também será incluída no PNV, sendo administrada a crianças de grupos de risco, a partir de dezembro de 2020”. Os grupos de risco, é explicado, serão definidos por uma norma.
“Atendendo ao contexto de pandemia de Covid-19, os serviços de saúde darão prioridade à vacina MenB, uma vez que a maior incidência da doença ocorre nos primeiros dois anos de vida”, explica a nota da DGS.
A entidade acrescenta ainda que devido à escassez internacional de vacinas contra HPV e no atual contexto, “será dada prioridade à vacinação dos rapazes que nasceram no primeiro semestre de 2009. Estes rapazes devem aguardar convocatória pelos serviços”.
“Os rapazes nascidos no primeiro semestre de 2009 e no ano de 2010 deverão aguardar para se vacinarem em 2021”, informa a DGS.
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