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“Só podemos ter casos de sucesso com capital humano”, diz CEO da Vomera

Sérgio Santos refere que no caso da construtora 50% do capital humano é internacional e defende que o país precisa dessa emigração, mas “com responsabilidade”.
27 Maio 2025, 16h46

A falta de mão-de-obra é um dos principais problemas que afeta várias áreas em Portugal e sem ela o sucesso das empresas fica comprometido. Esta foi uma das principais mensagens transmitidas no painel “Casos de sucesso”, inserido na “Rota do Crescimento”, iniciativa que junta empresários, gestores e especialistas para debater os principais desafios e oportunidades do crescimento empresarial em Portugal, promovida pelo JE e que decorre esta terça-feira em Santarém.

“Só podemos ter casos de sucesso com capital humano”, referiu Sérgio Santos, CEO da construtora Vomera, grupo que tem perto de 150 pessoas, das quais 50% vem de fora do país.

O CEO defendeu que Portugal precisa de capital humano oriundo da emigração, mas “com responsabilidade”, destacando que no caso da Vomera trouxemos muita gente de Cabo Verde, onde estamos a fazer obras públicas e privadas para a habitação, escolas, igrejas.

Por sua vez, Ramiro de Matos, CEO da Águas de Santarém, recordou que a empresa foi eleita uma das 50 melhores para trabalhar.  “A diferenciação foram os projetos ao nível da preservação humana”, afirmou, num grupo que conta com 120 pessoas.

O CEO assumiu que podiam estar só a cuidar das águas das pessoas, mas que querem mais, como por exemplo gerar confiança ao consumidor, dado que são muito importantes para a nossa operação.

Ramiro de Matos alertou para as perdas de água que na média nacional é de 27%, provocada por roturas ou furtos de água. “Os casos que nos aparecem é pessoas que fazem ligações diretas, a empresas que furtam água ou contadores”, alertou.

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