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Sob pressão. 30% dos trabalhadores portugueses dizem que trabalham com prazos apertados

Numa altura em que muito se fala sobre o direito a desligar, quase 40% dos trabalhadores portugueses revelam que são contactados fora do horário de trabalho por motivos profissionais. Já os trabalhadores do setor financeiro e dos seguros são os que mais sentem pressão no trabalho.
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19 Novembro 2019, 13h11

Pedir trabalho para ontem Quase 30% dos trabalhadores em Portugal dizem sentir pressão no trabalho, e que os prazos dados para cumprir tarefas são insuficientes. A conclusão é do Instituto Nacional de Estatística (INE) num inquérito realizado sobre a organização do trabalho.

“Cerca de 28,8% da população empregada afirma trabalhar sempre ou muitas vezes sob pressão de tempo, tendo de terminar tarefas e trabalhos ou tomar decisões dentro de prazos considerados insuficientes, o que se manifesta de forma semelhante por sexo (29,1% dos homens e 28,5% das mulheres)”, segundo o relatório do INE.

A percentagem de trabalhadores sob pressão é maior entre os que têm ensino superior (41,8%) e menor entre os que têm concluído o ensino básico, até ao terceiro ciclo (18,6%).

Os setores onde os trabalhadores mais sentem pressão é nas atividades financeiras e de seguros (52,3%).

O inquérito também quis saber se os trabalhadores portugueses são regularmente contactados fora do horário de trabalho. O INE concluiu que a maioria (55%) nunca foi contactado fora do horário de trabalho nos últimos dois meses.

Mas 13% foram contactados com “maior frequência com expetativa de diligências”. Já 6% dizem ter sido contactados com “maior frequência sem expetativa de diligências”, enquanto 20% dizem ter sido contactados uma ou duas vezes nos últimos dois meses.

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