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Sobreendividamento em Portugal é mais problema estrutural do que conjuntural, diz Deco

As causas principais das dificuldades financeiras das famílias portuguesas continuam a estar relacionadas com o mercado de trabalho, ou seja, o desemprego que corresponde a 21% das causas e a deterioração das condições laborais – 20%.
12 Agosto 2019, 07h45

Apoio às Famílias sobre-endividadas no 1º semestre de 2019 apresenta uma nova realidade: o sobre-endividamento no nosso país é mais um problema estrutural e  cada vez menos conjuntural.

A DECO, através do seu Gabinete de Proteção Financeira (GPF), registou 17.000 contactos de consumidores que solicitam apoio e informação sobre questões financeiras, nomeadamente de endividamento.

Quem pede ajuda à DECO?

São sobretudo os consumidores com idade superior a 40 anos quem requer orientação económica. Estes consumidores representam 70% das famílias que nos contactaram nos primeiros 6 meses do ano.

Em termos de distribuição geográfica, os consumidores com dificuldades financeiras estão espalhados por todo o território, mas é nas zonas onde existe maior densidade populacional que encontramos o maior número de famílias em apuros (27,1% em Lisboa, 25,3% Porto). Relativamente à Madeira, os dados apurados revelam que 0,3% dos contactos recebidos são oriundos da região.

Relativamente aos processos de intervenção do GPF, verifica-se um ligeiro aumento do seu número – 1.354 face ao mesmo período do ano transato – 1.272.

Quais as causas das dificuldades financeiras?

As causas principais das dificuldades financeiras das famílias portuguesas continuam a estar relacionadas com o mercado de trabalho, ou seja, o desemprego que corresponde a 21% das causas e a deterioração das condições laborais – 20%.

Quanto ao rendimento médio líquido mensal da família, este é de 1.200€, o que revela uma ligeira subida comparativamente a igual período de 2018 – 1.1150€.

Porém, verifica-se um aumento do montante de créditos e um aumento do valor das prestações mensais, que, em média, são de 870€. As famílias continuam, também em média, a apresentar 5 responsabilidades de crédito: 1 crédito à habitação; 2 créditos pessoais e 2 cartões de crédito.

Finalmente, a taxa de esforço em 2019 é de 72,5%, sendo certo que as prestações com crédito não devem absorver mais de 35% do rendimento mensal das famílias.

Conte com a nossa informação e apoio. Fale connosco.

Procure-nos em: DECO MADEIRA está à sua espera na Loja do Munícipe do Caniço, Edifício Jardins do Caniço loja 25, Rua Doutor Francisco Peres; 9125 – 014 Caniço; deco.madeira@deco.pt

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