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Sobre-endividamento: o que é e como evitá-lo

Sobre-endividamento está associado à rutura financeira das famílias, à sua falta de liquidez, ao desfasamento entre receitas e despesas, pode-se dizer que é um resultado do lado perverso da democratização do crédito.
13 Novembro 2023, 07h45

Sobre-endividamento é um vocábulo recente, porém faz parte do nosso dia-a-dia. Está associado à rutura financeira das famílias, à sua falta de liquidez, ao desfasamento entre receitas e despesas, pode-se dizer que é um resultado do lado perverso da democratização do crédito. As consequências do sobre-endividamento são graves e com fortes repercussões na qualidade e sustentabilidade da vida familiar e no seu desenvolvimento económico e social.

Quando se considera o consumidor sobre endividado?

O sobre-endividamento ocorre quando os rendimentos mensais do consumidor ou da família são insuficientes para fazer face às despesas regulares, nas quais se destacam os consumos indispensáveis (alimentação, água, luz, eletricidade) e as prestações de crédito. Considera-se que existe um elevado nível de endividamento quando os rendimentos possibilitam apenas o pagamento das despesas mensais, não permitindo que reste algum dinheiro até ao final do mês. Nesta situação, considera-se que existe uma taxa de esforço muito elevada.

Quando as contas se complicam – O que deve fazer?

Quando o consumidor se confronta com dificuldades financeiras, o pior que pode fazer é deixar arrastar a situação. Deve contactar de imediato as entidades credoras, mesmo que ainda não se encontre em incumprimento, apresentando a situação em que se encontra. Quando existam prestações em atraso é ainda mais urgente efetuar esse contacto, uma vez que, se não for estabelecido um acordo, a dívida tenderá a aumentar. Evite contrair novos créditos para fazer face às dificuldades financeiras, pois essa decisão poderá ser o início de um processo “bola de neve”.

O consumidor pode pedir ajuda à DECO?

Pode. Qualquer consumidor ou família confrontada com dificuldades financeiras pode pedir a orientação ou mesmo o apoio do Gabinete de Proteção Financeira da DECO. A nossa atuação passa pela análise da sua situação socioeconómica do consumidor e, sempre que se justifique, pelo contacto com as entidades credoras com o objetivo de efetuar uma reestruturação dos contratos de crédito/dívidas, encontrando assim formas que lhe permitam cumprir com as suas obrigações financeiras e reorganizar o seu orçamento familiar.

No SOBREVIVER À CRISE, a DECO pode ajudá-lo! Visite  www.deco.pt/protecaofinanceira. Este é um projeto com o apoio do Fundo para a Promoção dos Direitos dos Consumidores

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