A Société Générale (SocGen) publicou resultados nesta quinta-feira. No ano de 2024, o lucro líquido atribuível ao grupo foi de 4,2 mil milhões de euros, em comparação com 3,9 mil milhões estimados pelo consenso. “Nós dizemos o que fazemos e fazemos o que dizemos. “Continuaremos em 2025 a nos concentrar incansavelmente na execução de nossa estratégia para melhorar nosso desempenho de forma sustentável”, segundo o CEO do banco, citado em comunicado de imprensa.
O Société Générale quer continuar a aumentar suas receitas em 3% em 2025, ao mesmo tempo em que continua os seus esforços para reduzir seus custos. O rácio de eficiência deve melhorar ainda mais e cair abaixo da marca de 66% no final do próximo ano fiscal.
Do lado da rentabilidade o ROTE é esperado em 8% este ano e rácio CET1 acima de 13%.
O SocGen anunciou que os lucros do quarto trimestre mais do que duplicaram para 1,04 mil milhões de euros, um valor que superou as estimativas dos analistas, mas que fica ligeiramente abaixo do período homólogo do ano anterior. No então foi quanto bastou para dar confiança ao banco francês para reforçar a remuneração aos acionistas.
O SocGen vai comprar ações próprias no valor de 872 milhões de euros e pagar um dividendo de 1,09 euros por ação, num pacote total de 1,7 mil milhões de euros, revelou o banco francês.
Depois de ter empreendido um grande esforço de reestruturação sob a liderança do seu CEO, Slawomir Krupa, o Société Générale começa a saborear os frutos dos seus esforços e não se esqueceu dos seus acionistas.
O lucro líquido foi de 1,2 mil milhões de euros, em linha com o terceiro trimestre do ano passado, durante o qual o banco obteve um lucro líquido de 1,3 mil milhões de euros. O retorno sobre os ativos líquidos tangíveis (ROTE) situou-se em 6,6% no último trimestre, significativamente acima do consenso que previa 5,4%.
Outros indicadores positivos incluem o custo do risco desceu para 23 pontos base, ou 338 milhões de euros.
“Tantos sinais positivos que permitem ao Société Générale ser mais generoso com os seus acionistas. “Durante este primeiro ano da nova equipa de gestão, o nosso desempenho global está a melhorar significativamente. Os nossos vários objetivos foram superados, antes do planeado. […] Com base nestes avanços, estamos a melhorar o nosso nível e a nossa política de distribuição”, disse Slawomir Krupa, CEO do banco, citado em comunicado de imprensa.
O banco “rouge et noir” propõe-se melhorar a sua política de retorno aos acionistas aumentando a taxa geral de distribuição para 50% do lucro líquido repartido de forma equilibrada entre dividendos e recompras de ações.
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