Sodecia e BPI lançam operação de financiamento sustentável no valor de 40 milhões

A Sodecia – Participações Sociais SGPS, que está na corrida à Efacec em consórcio com a Visabeira, e o BPI formalizaram “um Programa de Papel Comercial Sustainability-Linked no valor de 40 milhões de euros”.

A operação permite refinanciar um Programa de Papel Comercial existente entre o BPI e o Grupo Sodecia, convertendo-o em financiamento sustentável, explica o banco em comunicado.

A operação foi integralmente organizada, montada e com garantia de subscrição pelo BPI.

Segundo o comunicado “o pricing da operação encontra-se indexado ao desempenho da Sodecia em dois indicadores de sustentabilidade: a  redução da pegada de carbono indireta do tipo GHG 2 (eletricidade consumida); e o crescimento das vendas anuais de produtos destinados a veículos elétricos”.

O grupo industrial que está a concorrer pela privatização da Efacec foi fundado em 1980 e opera à escala mundial enquanto “full service supplier no ramo automóvel através desenvolvimento de produtos tais como peças estruturais, sistemas de segurança, powertrain, chassis e outros”.

O banco, por sua vez, realça que “enquanto assessor desta operação de financiamento reforça o seu papel de financiador de referência das empresas portuguesas, através da adoção de soluções inovadoras e assentes em princípios de sustentabilidade”.

Em 2022, o BPI mobilizou cerca de 2 mil milhões de euros em volume de negócios sustentável, cumprindo 50% da meta inscrita no seu Plano Diretor de Sustentabilidade 2022-2024, segundo a instituição.

A nível Internacional, o BPI explica que “reforça o posicionamento do Grupo CaixaBank em ‘Sustainable Finance’,  através da consolidação da sua posição no mercado português, como um dos líderes em financiamentos sustentáveis.

“O BPI e o Grupo CaixaBank estão absolutamente empenhados em apoiar, através da sua atividade de financiamento sustentável, iniciativas e projetos amigos do ambiente que contribuem para prevenir, mitigar e responder às alterações climáticas e à transição para uma economia com baixo teor de carbono”, garante o banco.