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Soflusa admite perturbações no serviço na quinta e sexta-feira

Os mestres da Soflusa, que já se encontram a fazer uma greve às horas extraordinárias devido à falta de profissionais, decidiram levar o movimento mais longe e paralisar três horas por turno, na quinta e sexta-feira, segundo Carlos Costa, da Fectrans – Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações.
  • Soflusa
21 Maio 2019, 19h32

A Soflusa, empresa de transporte fluvial entre o Barreiro e Lisboa, admitiu hoje que existirão perturbações no serviço na próxima quinta e sexta-feira devido à greve dos mestres da empresa.

Na sua página na Internet, a Soflusa informou que, nestes dois dias, o transporte a partir do Barreiro, no distrito de Setúbal, apenas será assegurado entre as 00:05 e a 01:30, às 05:05, entre as 09:30 e as 17:45 e das 22:00 às 23:30.

Já a partir do Terreiro do Paço, em Lisboa, com destino ao Barreiro, apenas estarão disponíveis as ligações fluviais entre a 00:00 e as 02:00, às 05:30, entre as 10:00 e as 18:00 e das 21:55 às 23:30.

Segundo a nota, durante os períodos de interrupção do serviço, “os terminais fluviais estão encerrados por motivos de segurança”.

Os mestres da Soflusa, que já se encontram a fazer uma greve às horas extraordinárias devido à falta de profissionais, decidiram levar o movimento mais longe e paralisar três horas por turno, na quinta e sexta-feira, segundo Carlos Costa, da Fectrans – Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações.

De acordo com o responsável, apenas trabalham 21 mestres na Soflusa (dos quais três estão de baixa médica), mas são necessários 24, além de se ter verificado um maior “saturamento” da classe, depois de a empresa introduzir uma nova escala de serviços, em abril, com a implementação do passe Navegante.

Em 10 de maio, as ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa começaram a ser suprimidas pela falta de mestres, o que levou a empresa a anunciar, quatro dias depois, não conseguir prever quando iria repor o serviço.

Nessa ocasião, a Soflusa adiantou, numa resposta por escrito à Lusa, que abriu concurso para as vagas de mestres e “aguarda, a todo o momento, a autorização para contratação de mais trabalhadores”.

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