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Sonae Indústria vai fechar fábrica na Alemanha

Sonae Indústria informou hoje que a subsidiária GHP Glunz Holzwerkstoffproduktions irá encerrar atividades até ao final de 2020. No entanto, assegura que decisão não afeta os restantes negócios de laminados da empresa. 
6 Junho 2019, 18h12

A Sonae Indústria anunciou esta quinta-feira que a sua subsidiária GHP Glunz Holzwerkstoffproduktions – GmbH irá encerrar no final do próximo ano todas as atividades na sua fábrica em Horn-Bad Meinberg, na Alemanha. No entanto, assegura que a decisão não envolve os restantes negócios de laminados da empresa.

“A intenção de encerramento das atividades referidas é consequência do fraco  desempenho financeiro dos negócios de laminados e de worktops, que nos últimos anos geraram EBITDA e cash flows negativos, sem perspetivas razoáveis de uma recuperação material da sua rentabilidade financeira no médio prazo”, explica a Sonae Industria, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

A GHP é uma subsidiária da Sonae Arauco, que resulta de parceria entre a Sonae Indústria e a Arauco, e tem 106 colaboradores, focando-se na produção e venda de laminados, na produção de worktops e na operação de uma central de produção de energia.

A Sonae Indústria esclarece que o Comité Económico e o Comité de Trabalhadores da GHP foram informados e que deverá “iniciar as discussões formais com o Comité de Trabalhadores logo que possível”.

“O início das discussões formais com o Comité de Trabalhadores para a atividade de laminados na fábrica de Horn é uma decisão isolada, que não envolve os restantes negócios de laminados da Sonae Indústria, que têm a sua principal unidade industrial na Maia (Portugal)”, assegura a empresa.

Realça ainda que o negócio de laminados da Sonae Indústria “tem vindo a ser desenvolvido e reforçado no âmbito da nossa estratégia inovadora de laminados decorativos de valor acrescentado”, atualmente em execução nos mercados da Europa e da América do Norte. O representante para as relações com o Mercado de Capitais e a CMVM, Christopher Lawrie, assinala ainda que a estratégia nestas regiões “deverá constituir a base para a recuperação da rentabilidade deste negócio”.

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