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Sonangol nega ligação à Primagest

A petrolífera angolana acusa juiz da chamada “Operação Fizz” de faltar à verdade. Em comunicado, a empresa assegura que nunca indicou o ex-vice-presidente angolano Manuel Domingos Vicente para cargos sociais no Banco Atlântico Europa (antigo Privado Atlântico Europa).
  • Cristina Bernardo
14 Dezembro 2018, 20h08

A Sonangol negou esta sexta-feira qualquer relação direta ou indireta com Primagest e qualquer controlo sobre a empresa que contratou Orlando Figueira. A petrolífera angolana enviou um comunicado esta tarde onde acusa o juiz da chamada “Operação Fizz” de faltar à verdade.

A empresa sedeada em Luanda refere também não tem qualquer relação com a Berkeley e com a Leadervalue ou detém controlo sobre estas organizações. “Sem prejuízo do respeito que a decisão de um tribunal exige e, especialmente, por se tratar de um tribunal de um país estrangeiro, certamente mais distante dos factos”, explica a Sonangol, na mesma nota.

https://jornaleconomico.pt/noticias/de-quem-e-a-primagest-que-contratou-orlando-figueira-293383

A petrolífera estatal liderada por Francisco de Lemos José Maria clarifica ainda que é mentira que possui “qualquer participação, interesse, ligação no ou ao Grupo Empresarial COBA, nomeadamente, mas não exclusivamente, nas ou às empresas COBA”. No mesmo comunicado, a empresa assegura que nunca indicou o ex-vice-presidente angolano Manuel Domingos Vicente para cargos sociais no Banco Atlântico Europa (antigo Privado Atlântico Europa).

Segundo a Sonangol, o empréstimo obrigacionista de 50 milhões de dólares (cerca de 44 milhões de euros), em novembro de 2016, ao Banco Privado Atlântico, foi feito com os mesmos fundos já depositados nesse banco desde 2007.

“Além do que agora se afirma, não pode a Sonangol. E. P. deixar de repudiar a forma como um Tribunal, ainda que de um país terceiro, vem colocar em causa o afirmado por esta empresa em comunicado público, e ainda mais em documentos oficiais seus, nomeadamente quando, em momento algum, tal tribunal (ou qualquer outra autoridade portuguesa) questionou esta empresa sobre os pontos que agora levanta na sua decisão”, pode ler-se ainda.

https://jornaleconomico.pt/noticias/respostas-rapidas-quais-sao-as-penas-pedidas-pelo-tribunal-e-o-que-esta-em-causa-na-operacao-fizz-387429

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