Ter o PSD a arriscar o pior resultado eleitoral de sempre em atos eleitorais de âmbito nacional e o CDS-PP a lutar contra o regresso a um passado em que foi o “partido do táxi” tende a desviar as atenções de outro histórico do sistema político-partidário, mas a verdade é que nas sondagens também se vê a falta de força do PCP. Posicionado em todas como o elo mais fraco da “geringonça”, enquanto o PS se encontra no limiar de uma maioria absoluta que pode ser mais fácil de alcançar devido à diferença em relação ao segundo partido mais votado e à dispersão do eleitorado por muitos partidos, e o Bloco de Esquerda (BE) mantém o crescimento e se aproxima do PSD, a CDU encaminha-se para a segunda noite eleitoral gélida de 2019.
A mais recente sondagem, feita pela Pitagórica e divulgada pelo “Jornal de Notícias” e pela TSF no sábado passado, não deixa grandes dúvidas de que a vida vai torta entre os comunistas, cuja coligação com o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) não foi além de 6,6 por cento, atrás dos 10 por cento atribuídos ao BE e das 43,6 por cento de intenções de voto no PS.
Artigo publicado na edição semanal de 6 de setembro, de 2019, do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.
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