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Sony compra direitos de Bruce Springsteen por 500 milhões de dólares

O norte-americano, atualmente com 72 anos, não é o primeiro a vender os direitos da sua discografia. Outros artistas internacionais já passaram pelo mesmo processo, como David Bowie, Bob Dylan, Paul Simon, Stevie Nicks, Neil Young ou Carole Bayer Sager, entre outros.
16 Dezembro 2021, 12h37

O cantor norte-americano Bruce Springsteen, também conhecido como “the boss“, aceitou vender os direitos de todas as suas canções à japonesa Sony Music por 500 milhões de dólares (442,3 milhões de euros), um negócio que foi avançado pela revista musical “Billboard”, mas que ainda não foi oficialmente comunicado por nenhuma das partes.

A venda dará à Sony a propriedade de todo o catálogo da lenda do rock, incluindo o álbum 15 vezes platina ‘Born In The USA’ e o álbum cinco vezes de platina ‘The River’. Só nos Estados Unidos, Springsteen vendeu mais de 65 milhões de discos.

O norte-americano, atualmente com 72 anos, não é o primeiro a vender os direitos da sua discografia. Outros artistas internacionais já passaram pelo mesmo processo, como David Bowie, Bob Dylan, Paul Simon, Stevie Nicks, Neil Young ou Carole Bayer Sager, entre outros.

A Warner Music comprou os direitos mundiais da discografia de Bowie em setembro, e Dylan vendeu a sua coleção de mais de 600 canções em dezembro do ano passado à Universal por 300 milhões de dólares (265,3 milhões de euros).

Pandemia e transição digital potenciaram vendas de discografias

A pandemia de Covid-19 reforçou uma tendência que tem vindo a ganhar tração desde o surgimento das plataformas de streaming. Os concertos estão gradualmente a tornar-se na maior fonte de receitas para os artistas, à medida que a compra de álbuns físicos vai diminuindo entre a população mais jovem.

Segundo um relatório da empresa norte-americana de serviços financeiros Citybank, os concertos passaram de terceira fonte de receita para artistas em 1986, atrás de plataformas musicais e direitos de autor, para primeira em 2017. Em 2017 os concertos ao vivo representaram três mil (2,6 mil milhões de euros) dos quase cinco mil milhões de dólares (4,4 mil milhões de euros) que os artistas faturaram em todo o mundo.

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