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S&P 500 disparou 164% desde 2017. Com Trump no poder, tendência é para subir

O índice de referência registou um incremento médio de 14,58% com Donald Trump e 11,43% com Joe Biden no cargo de presidente dos EUA. Os desafios colocados perante o novo mandato do republicano acumulam-se, da economia à geopolítica.
New York Stock Exchange
13 Janeiro 2025, 15h31

O índice S&P 500 subiu 164% desde 2017 (período em que Donald Trump e, posteriormente, Joe Biden governaram o país) e no mesmo período mostrou uma tendência para subidas mais expressivas quando os republicanos estiveram no poder.

Trata-se do principal índice de referência na bolsa de Wall Street, já que engloba as 500 maiores cotadas, pelo que é para ele que os investidores muitas vezes olham em primeiro lugar, na hora de fazer uma radiografia ao mercado norte-americano. Ora, nesta ótica, o crescimento de 164% desde 2017 é sinal de força, mas é de salientar que os melhores sinais chegaram durante a primeira administração de Donald Trump, entre 2017 e 2020.

De acordo com uma análise da XTB, os retornos do S&P 500 subiram 19,42% em 2017, tendo caído 6,24%. Voltaram depois ao verde, com acréscimos de 28,88% e 16,26% em 2019 e 2020, ano em que teve início a pandemia. Tudo somado, o índice subiu 14,58% enquanto o republicano era presidente.

Seguiu-se no cargo Joe Biden, que começou por ver o índice avançar 26,89% em 2021, antes de recuar 19,44% em 2022. Seguiram-se ganhos de 15,99% e, já no ano passado, 23,3%. Dito isto, o S&P 500 registou uma subida de 11,43% durante a administração do democrata, que agora devolve a pasta a Donald Trump.

Dito isto, o índice mostrou uma tendência mais bullish durante as administrações do Partido Republicano, mas sem um impacto forte a este respeito.

Trump assume novamente a presidência na próxima segunda-feira, dia 20 de janeiro. Num olhar aos principais desafios que podem pesar na bolsa de Nova Iorque, importa lembrar o cenário de elevadas taxas de juro de referência definidas pela Fed.

O republicano deverá avançar com medidas protecionistas, que poderão fazer aumentar as tensões comerciais entre EUA e China. Ao mesmo tempo, as guerras que se travam no leste europeu e no Médio Oriente podem castigar as bolsas por todo o mundo.

Por outro lado, existe o risco de alguns dos principais blocos económicos mostrarem fraquezas cada vez mais expressivas e verem o crescimento económico contrair, em função dos maus sinais conhecidos nos últimos anos.

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