A startup portuguesa Zeoos, que criou uma plataforma de gestão de comércio eletrónico (e-commerce) que apoia os vendedores no registo dos produtos e contacto com os clientes, fechou uma ronda de investimento seed (inicial) no valor de um milhão de euros liderada pela Lince Capital.
O montante visa permitir à Zeoos fazer parcerias com os principais marketplaces do mundo, além de adicionar novos módulos à sua plataforma tecnológica para melhorar a experiência de compra/venda, e reforçar a equipa ao longo do ano.
“Teremos mais força para crescer e desenvolver o negócio, tornando-o diferenciador e abordando o mercado internacional com uma proposta de valor mais forte e sustentável”, disse o CEO da Zeoos, Filipe Themudo, em comunicado divulgado esta terça-feira.
“A parceria com a Lince Capital permitiu-nos focar na escalabilidade do negócio, investindo no desenvolvimento técnico da plataforma e reforçando a equipa em posições-chave que nos permitam ambicionar um maior crescimento”, acrescentou o empreendedor que lidera esta tecnológica que trabalha na ligação entre marcas, produtores e revendedores aos marketplaces (Amazon, eBay, Worten, Fnac…).
A plataforma da Zeoos, que se encontra sob revisão de preçários e planos, foi desenvolvida para otimizar as vendas em ambiente de loja virtual. Segundo os investidores, esta empresa agiliza a experiência de venda D2C (Direct to Consumer) dos parceiros para fazer com que consigam, através da integração direta com players europeus, gerir as vendas em vários marketplaces num único interface e disponibilizar também serviços de gestão e logística.
“Foi com enorme entusiasmo que participámos na recente ronda de investimento da Zeoos, que apresenta uma tecnologia proprietária de grande valor acrescentado, aliada a um modelo de negócio altamente escalável e uma equipa com vasta experiência no setor do e-commerce”, afirmou Tomás Lavin Peixe, responsável de Fundos de Inovação da Lince Capital.
No início deste ano, a Lince Capital lançou o seu maior fundo de investimento em capital de risco de sempre, no valor de 146 milhões de euros, para startups portuguesas que se destacam pela inovação e aposta na Investigação & Desenvolvimento (I&D). Trata-se do Innovation Fund III, cujo período de subscrição terminou em dezembro de 2023.
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