A startup portuguesa Mycareforce, que desenvolveu uma aplicação digital para distribuir profissionais de saúde pelos turnos disponíveis nas unidades de saúde e lares, anunciou que fechou uma ronda de investimento de 1,22 milhões de euros para consolidar a posição em Portugal e, essencialmente, expandir a operação no Brasil.
A empresa tem uma equipa a trabalhar a partir do Brasil há vários meses e prepara-se para cimentar essa internacionalização à medida que angaria mais clientes. Para esse contacto potenciais compradores da solução, contribuiu a participação da Mycareforce na Web Summit do Rio de Janeiro.
Neste investimento, o maior deste que a tecnológica foi fundada, estiveram envolvidas as sociedades de capital de risco Shilling, Portugal Ventures, Demium – antigos investidores – e business angels, entre os quais Humberto Ayres Pereira, que faz parte do Accel Starter Programme, e Vasco Lopes da Silva.
“É um importante sinal de confiança no modelo de negócio e na solução que a Mycareforce apresenta ao mercado, tanto junto das instituições como dos profissionais de saúde. Temos vindo a crescer desde a nossa fundação em 2021 e, agora, temos novos meios para continuar a nossa estratégia de expansão e crescimento nos mercados onde já operamos”, afirma Pedro Cruz Morais, cofundador e co-CEO, em comunicado divulgado aos meios de comunicação social.
Por sua vez, João Hugo Silva, também cofundador e co-CEO, considera que “o futuro do sector da saúde passa por duas grandes palavras-chave: flexibilidade e qualidade”. “Estamos a contribuir para que as empresas nossas clientes reduzam o tempo gasto em processos burocráticos, podendo concentrar-se naquilo que é mais importante, que são os cuidados aos utentes/pacientes”, assegura o empreendedor.
Os objetivos desta startup com sede em Lisboa são também contratar – aumentar dos atuais 17 trabalhadores para 25 até ao final de 2023 – e investir em desenvolvimentos tecnológicos na plataforma digital para melhorar a experiência dos utilizadores, que atualmente são mais de 12.500 enfermeiros da Ordem, mil técnicos auxiliares e perto de 150 empresas do sector, incluindo José de Mello Saúde, Trofa Saúde, SAMS, Orpea ou instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A ideia é incluir outras funcionalidades, nomeadamente algoritmos de match (correspondência) e pesquisa de turnos, um sistema de recompensas e uma solução de integração dos profissionais nas unidades. Tudo isto para cumprir o propósito com o qual se comprometeu desde o início: centralizar a contratação na saúde.
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