A startup portuguesa especializada em apoiar empresas internacionais a criar e gerir operações em novos mercados, anuncia a expansão para Itália, reforçando a estratégia de internacionalização no continente europeu.
A Bridge In está a expandir para Itália para ajudar as empresas na sua estratégia de internacionalização neste mercado.
Quanto mais difíceis de entrar para as empresas portuguesas são os mercados mais a Bridge In é chamada para as apoiar. Assim Itália é um desafio para as empresas por causa fas barreiras linguísticas e dos processos administrativos morosos que tornam a entrada no mercado num desafio, mesmo para empresas internacionais experientes.
A startup portuguesa espera que Itália represente, pelo menos, 30% da receita total já em 2026.
A operação arranca com parceiros locais experientes e a primeira contratação já realizada, prevendo-se a constituição de uma equipa dedicada de 10 pessoas até ao final de 2026.
Depois de ter entrado em Espanha em 2024, a empresa dá agora um novo passo decisivo, para um dos mercados mais relevantes e burocraticamente desafiantes da Europa, sendo que a empresa já está a olhar para os mercados da Grécia e Irlanda também.
A startup, que já atraiu mais de 110 milhões de euros de investimento estrangeiro para Portugal, quer estar em todo o continente europeu num prazo de cinco anos.
Com uma equipa de 30 colaboradores – que crescerá a curto prazo com novas contratações para as áreas de marketing e vendas, engenharia e operações – e um portefólio constituído por mais de 140 clientes de mais de 50 países, “tem vindo a consolidar uma proposta de valor que passa por criar hubs tecnológicos e equipas locais em geografias com forte densidade de talento qualificado, mas também com sistemas burocráticos complexos que dificultam a entrada de empresas estrangeiras”.
A escolha de Itália como próximo passo para a expansão resulta de uma combinação de fatores que a tornam num mercado altamente estratégico, diz a Bridge In que lembra que se trata “da terceira maior economia da zona euro, com mais de 59 milhões de habitantes, um ecossistema académico de excelência que todos os anos forma milhares de engenheiros e perfis STEM, e uma forte presença de setores altamente regulados (como banca, seguros, saúde e farmacêutica), e onde é obrigatória a existência de estruturas locais para operar”.
“Queremos simplificar o caminho para empresas que querem instalar-se em Itália, tal como já temos vindo a fazer com sucesso em Portugal e, mais recentemente, em Espanha. É precisamente em mercados grandes, com muito talento, mas fortes barreiras à entrada, que a nossa experiência em compliance e gestão local acrescenta verdadeiro valor, reduzindo riscos e acelerando operações. O nosso objetivo passa por crescer com solidez e criar uma operação sustentável, que possa servir como base para novas geografias no futuro”, sublinha Elisa Tarzia, VP of Growth da Bridge In.
Durante o primeiro ano, a meta é concretizar pelo menos três projetos completos de constituição e gestão de empresas para clientes internacionais, expandindo progressivamente a oferta de Employer of Record e processamento salarial.
Caso consiga replicar os resultados obtidos em Portugal, o potencial combinado dos mercados espanhol e italiano poderá superar os 100 milhões de euros em faturação num prazo de três anos.
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