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Startup portuguesa encaixa 1,2 milhões com venda de NFT’s dos melhores momentos de futebolistas

Para Frederico Antunes, da RealFevr, o sucesso da venda destes ‘tokens’ representa “um momento histórico também para Portugal”: “É a prova evidente de que as empresas portuguesas conseguem competir internacionalmente ao mais alto nível e com resultados absolutamente únicos”.
17 Agosto 2021, 17h40

A startup RealFevr, com sede em Lisboa, anunciou esta terça-feira que obteve uma receita de 1,5 milhões de dólares (1,2 milhões de euros) com a venda de non-fungible token (NFT) exclusivos dos melhores momentos de alguns dos melhores futebolistas do mundo. A startup liderada por Frederico Antunes disponibilizou a 12 de agosto 75 mil destes NFT’s e pouco mais de 24 horas depois todos os packs já estavam vendidos.

Em comunicado, a startup portuguesa refere que tem “vivido um crescimento exponencial desde a sua criação em 2015” e a venda dos referidos 75 mil NFT’s demonstram isso: cerca de cinco mil “super rare packs” destes NFTs esgotaram em “apenas um minuto”; 14 mil “rare packs” foram vendidos em quatro minutos; e cerca de 55 mil packs regulares foram vendidos em 27 horas, após a abertura de venda ao público.

Para Frederico Antunes, o sucesso da venda destes NFT’s representa “um momento histórico não apenas para a RealFevr, mas também para Portugal”. “É a prova evidente de que as empresas portuguesas conseguem competir internacionalmente ao mais alto nível e com resultados absolutamente únicos”, sublinha.

Os NFT’s são ficheiros digitais – com estatuto de propriedade digital -, criados a partir da tecnologia de blockchain, que se correspondem a imagens (muitas fezes artísticas), textos curtos ou vídeos de valor acrescentado. Ou seja, “peças” digitais únicas que podem ser eternizadas. O negócio da RealFevr foca-se em vender NFT’s ligados ao futebol.

Na referida edição de venda de NFT’s exclusivos dos melhores momentos de futebolistas, a RealFevrs colocou à venda momentos de Cristiano Ronaldo, Ángel Di María, Bruno Fernandes, Casemiro ou Deco. O NFT mais procurado foi o protagonizado pelo português do Manchester United, Bruno Fernandes. Mas o NFT em causa corresponde a um golo marcado, de fora da área, pelo médio português ao Portimonente quando este ainda jogava no Sporting.

“Num dos próximos drops, será possível colecionar o Unique do primeiro golo oficial de Cristiano Ronaldo, ainda como jogador do Sporting CP”, revela a RealFevr.

Criptomoeda da RealFevr ajuda a comprar NFT’s

A startup portuguesa adianta, ainda, que o sucesso da venda os referidos NFT’s se deveu à possibilidade de adquirir os ativos digitais através do FEVR roken, a criptomoeda da RealFevr, lançada a 8 de julho na polkastarter, uma das maiores plataformas criada para a criação de criptomoedas.

Atualmente, o FEVR vale 0,01 dólares, quinze vezes mais do que o preço público inicial (0,0006 dólares, o que origina um retorno de investimento “bastante alto para os investidores”, segundo a RealFevr. Esta criptomoeda tem hoje uma capitalização de mercado superior a 20 milhões de dólares (cerca de 17 milhões de euros).

A RealFevr é uma startup portuguesa, com sede em Lisboa e que conta com mais de 1.2 milhões de utilizadores registados e distribuídos globalmente. Criada em 2015, o objetivo desta startup é “revolucionar o mercado das Fantasy Leagues”.

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