Startup portuguesa selecionada para participar em aceleradora europeia de cibersegurança

A startup portuguesa Ethiack foi selecionada para participar numa aceleradora europeia de cibersegurança, em Itália, lado a lado com startups de nove países.

Em comunicado, a empresa sediada em Coimbra e criada por ‘hackers éticos’ portugueses especializados em cibersegurança, lançou no mercado mundial uma plataforma automática de testes de segurança às empresas e identificação de vulnerabilidades ao nível dos seus sistemas informáticos.

“Durante um mês, a partir do momento de registo no site da Ethiack, as empresas aderentes poderão obter um relatório completo que agrega a descrição das suas vulnerabilidades e a sua severidade, incluindo guias para a mitigação dos problemas, e uma reunião de trabalho para esclarecimento de dúvidas e procedimentos”, promete a startup.

Esta plataforma agora lançada pretende responder à necessidade das empresas, em particular as PMEs, que não dispõem ainda de equipas próprias ou contratadas para a deteção das fragilidades dos seus sistemas, explica a empresa.

De acordo com a ENISA – Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação, os ataques às PME representavam 17% de todos os ciberataques em 2022, contra apenas 1% em 2021.

“Fundada por André Baptista e Jorge Monteiro, pioneiros na área da cibersegurança em Portugal, a equipa da Ethiack é composta por um grupo de ‘hackers éticos’ reconhecidos internacionalmente com vários prémios e preocupados com os perigos do ciberespaço e o aumento exponencial do cibercrime. A equipa desenvolve a sua atividade assente na convicção de que a única maneira de providenciar um serviço eficaz e acessível a todas empresas, sobretudo para as PME, passa por combinar inteligência artificial e humana numa relação simbiótica  para identificar as vulnerabilidades dos sistemas, para que possam ser resolvidas proativamente”, lê-se no comunicado.

De acordo com André Baptista, fundador da Ethiack, “a segurança informática também se constrói de forma criativa e esse é, sem dúvida, o papel dos hackers éticos, uma espécie de lado ‘bom da força’, que ajuda as pessoas e as empresas a estarem protegidas neste mundo cada vez mais digital”.

“Na prática, a Ethiack criou uma solução de segurança ofensiva, que deteta vulnerabilidades e permite mitigar de forma preventiva os riscos associados ao cibercrime”, conclui aquele a quem chamaram ‘O Cristiano Ronaldo da cibersegurança’ por ter sido considerado o hacker mais valioso do mundo numa competição internacional e por ser o treinador da seleção nacional de cibersegurança que participa recorrente no Campeonato Europeu da Cibersegurança.