A saída de Carlos Tavares da liderança da construtora automóvel Stellantis já era esperada mas este domingo, a saída do gestor português com efeitos imediatos acabou por penalizar o grupo na negociação em bolsa, penalizando ainda mais a Stellantis tendo em conta o difícil contexto em que se encontra o mercado automóvel.
A empresa automobilística Stellantis, à qual pertencem marcas como Citroën, Peugeot, Opel, Chrysler, Maserati e Fiat está hoje em queda nas bolsas de Milão e Paris, um dia depois de ter sido anunciada a renuncia do CEO, Carlos Tavares.
Logo após a abertura da Bolsa de Milão, as ações da Stellantis marcaram 11.624 pontos, o que representa uma queda de 7,28% às 09:20, horário local (08:20 em Lisboa).
Na bolsa de Paris, a empresa perdia na abertura mais de 6%.
A empresa tem ações cotadas nas bolsa de Paris, Milão e Nova Iorque.
A construtora automóvel Stellantis anunciou este domingo, 1 de dezembro, que o seu conselho de administração aceitou a renúncia de Carlos Tavares do cargo de presidente executivo (CEO), com efeitos imediatos, e que o seu substituto será nomeado no primeiro semestre de 2025.
Em 11 de outubro, a empresa tinha anunciado que o português Carlos Tavares iria sair do grupo e reformar-se em 2026.
Agora, em comunicado, o grupo Stellantis anunciou que o conselho de administração, sob a presidência de John Elkann, “aceitou hoje a demissão de Carlos Tavares do cargo de CEO com efeitos imediatos”.
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