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Stellantis perdeu 2,4 mil milhões de euros com renúncia de Carlos Tavares

Quarto maior construtor automóvel do mundo pagou bem caro pela renúncia do gestor português: perda do valor da Stellantis em bolsa foi significativo.
3 Dezembro 2024, 09h03

A saída de Carlos Tavares da liderança do fabricante automóvel Stellantis, que agrega marcas como a Citroen, Fiat, Maserati, Peugeot, Opel entre outras, já era esperada mas a sua antecipação para o início deste mês e sem substituição, acabou por provocar a desconfiança dos investidores.

Assim, o anúncio da renúncia do gestor português da Stellantis desencadeou uma forte queda das ações em bolsa, sendo que a empresa tem ações cotadas nas bolsa de Paris, Milão e Nova Iorque. Assim, o quarto maior fabricante automóvel do mundo viu as ações caírem 10% ao longo do dia sendo que essa quebra acabou por fixar-se em 6,37%. Contas feitas, a Stellantis perdeu 2,4 mil milhões de euros do valor que tinha em bolsa.

Esta terça-feira, as ações da Stellantis já estão a negociar no verde com uma ligeira valorização de 0,19% para um valor por ação de 11,92 euros.

A construtora automóvel Stellantis anunciou este domingo, 1 de dezembro, que o seu conselho de administração aceitou a renúncia de Carlos Tavares do cargo de presidente executivo (CEO), com efeitos imediatos, e que o seu substituto será nomeado no primeiro semestre de 2025.

Em 11 de outubro, a empresa tinha anunciado que o português Carlos Tavares iria sair do grupo e reformar-se em 2026.

Agora, em comunicado, o grupo Stellantis anunciou que o conselho de administração, sob a presidência de John Elkann, “aceitou hoje a demissão de Carlos Tavares do cargo de CEO com efeitos imediatos”.

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