A Stellantis está à procura de um substituto para suceder a Carlos Tavares, cujo contrato termina em 2026. No entanto, e apesar do arranque de uma procura ativa, a fabricante francesa admite a possibilidade do gestor português se manter no cargo.
A procura por um sucessor acontece numa altura em que Carlos Tavares tem estado sob pressão devido às operações da Stellantis na América do Norte, onde as vendas e lucros caíram a pique assim como as ações da construtora.
A informação está a ser avançada pela “Bloomberg” e “Reuters”, citando a fabricante da Citroën, Peugeot e Fiat como a própria fonte. O português chegou à liderança da PSA em 2021, antes da fabricante mudar de nome para Stellantis.
As críticas soam nos Estados Unidos depois da Stellantis, que no bloco americano é dona da Chrysler, notar fracos resultados, com os trabalhadores e clientes da empresa a argumentar que a fabricante não fez o suficiente para aumentar a procura. Nos EUA, a fabricante automóvel está a tentar escoar stocks, optando por reduzir o preço dos veículos.
Mas a situação da Stellantis torna-se mais complicada. É que os resultados da fabricante automóvel afundaram 48% no primeiro semestre de 2024, com resultados abaixo do esperado pelos analistas, com o lucro a cair para 5,6 mil milhões de euros nos primeiros seis meses do ano. Este impacto foi sentido em várias geografias, embora com grande foco na América do Norte, com a fabricante europeia a prometer cortar a produção e os preços.
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