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Steve Bannon quis influenciar eleição do Papa e aposta num cisma

Antigo estratega de Donald Trump considera Leão XIV tão esquerdista como Francisco e afirma que os católicos tradicionais querem separar-se da atual direção dos católicos romanos.
Former White House Chief Strategist Steve Bannon sits during his appearance at the New York Supreme Court in New York City, U.S., February 28, 2023. Curtis Means/Pool via REUTERS/File Photo
23 Maio 2025, 21h00

O estratega da vitória de Donald Trump em 2016, Steve Bannon, é suspeito, segundo alguns órgãos de comunicação italianos, de ter tentado influenciar a eleição do novo Papa, numa estratégia que terá tido início pouco depois de deixar Washington, caído em ‘desgraça’.

Por essa altura, e como o JE noticiou à época, Bannon veio para a Europa e tentou constituir uma espécie de escola de altos estudos sediada num convento em Itália (Trisulti), que servisse para formar altos quadros neo-conservadores que posteriormente se espalhassem pelas instituições europeias. Bannon era então suspeito colaborar com o Instituto Dignitatis Humanae (de Roma) na criação de um curso de liderança para católicos conservadores que pudessem rumar contra o ministério do Papa Francisco – que, na ótica de Bannon, seria uma espécie de esquerdista perigoso.

A acreditar nas mais recentes declarações de Steve Bannon, o antigo número dois de Trump – que desta vez ficou de fora das primeiras filas dos mais próximos do presidente norte-americano – tentou pelo menos por esta via influenciar sem conseguir a eleição do novo Papa. Para Bannon, Leão XIV é igualmente um esquerdista e o facto de ser norte-americano não deverá influenciar favoravelmente os entendimentos com a Casa Branca.

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