O sindicato dos trabalhadores das telecomunicações e comunicação audiovisual (STT) sublinha que “não deita a toalha ao chão” na luta pelos trabalhadores da Global Media Group (GMG), deixando também o apelo “à Resistência e à Luta Organizada contra estes opressores”.
Os trabalhadores da GMG, empresa que detém o Jornal de Notícias, Diário de Notícias, TSF, entre outros meios de comunicação, foram informados, via email, pela Administração que estava aberto o “Programa de Saídas” para os trabalhadores até aos 61 anos com contrato sem termo.
O STT afirma que, no comunicado apresentado aos trabalhadores, a administração adiantou que as condições indemnizatórias “passam por acertos de saída, (proporcionais dos Subsídios de Natal e de Férias, Férias não gozadas), acrescido do valor correspondente à indemnização legal em caso de despedimento”.
Afirmando ainda que “acrescentam ao valor da dita indemnização legal, 10% para valores de compensação até 30.000 euros ou de 5% para valores de compensação superiores a 30.000 euros, mas pagam parte das indemnizações com o “pelo do cão”, ou seja, prestações mensais iguais durante 18 meses, enquanto fazem o dinheiro render na chamada economia de casino”.
O sindicato lamenta que “um Fundo de Investimento sediado nas Bahamas, World Opportunity Fund, entre num Grupo com a dimensão e a história do GMG e faça uma gestão tão violenta com a conivência do poder político por omissão, uma autêntica monstruosidade que pode destruir a vida profissional de 150 a 200 trabalhadores”.
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