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Subida do salário mínimo? “É prematuro assumir qualquer valor como definitivo”, diz Governo

A resposta surge depois de ser noticiado um eventual aumento de 40 euros. “A definição anual da atualização do SMN segue os procedimentos habituais, sendo objeto de discussão em sede de concertação social e com as estruturas sindicais”, explicam os ministérios das Finanças, Trabalho e Administração Pública.
  • Ministro de Estado e das Finanças, João Leão
23 Abril 2021, 14h19

O Governo esclareceu esta sexta-feira que ainda é cedo para ter um valor definitivo para a atualização do salário mínimo nacional (SMN), depois de ser noticiado que em cima da mesa estaria um aumento de 40 euros já no próximo ano, representando assim um acréscimo de cerca de 6% em relação aos atuais 665 euros.

Em comunicado conjunto, os ministérios das Finanças, Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e Modernização do Estado e Administração Pública, adiantaram que o “Programa de Estabilidade (PE), enquanto exercício de projeção macroeconómica e orçamental, não define o valor do aumento do SMN em qualquer dos anos abrangidos pelo cenário subjacente”.

“A definição anual da atualização do SMN segue os procedimentos habituais, sendo objeto de discussão em sede de concertação social e com as estruturas sindicais representativas dos trabalhadores da Administração Pública, pelo que é prematuro assumir qualquer valor como definitivo”, asseguram os gabinetes de João Leão, Ana Mendes Godinho e Alexandra Leitão.

O “Jornal de Notícias” (JN) e Diário de Notícias” (DN) avançaram esta manhã que o Executivo pretende aumentar o salário mínimo em 2022 para os 705 euros mensais, chegando “aos 750 euros/mês até 2023”, de acordo com fonte oficial do Ministério das Finanças. Segundo os jornais da Global Media, a medida abrangeria um universo de mais de 800 mil pessoas, representando cerca de um quinto dos trabalhadores por conta de outrem.

Notícia atualizada às 14h29

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