As visitas turísticas a bordo de submarinos são a nova tendência entre os multimilionários, mas desta vez soam os alarmes, com buscas no Oceano Atlântico à procura de uma embarcação que desapareceu com cinco pessoas a bordo. O caso pode pôr em risco a continuidade destas expedições.
A nave em questão pertence à empresa OceanGate Expeditions e partiu da costa Este do Canadá, perto de St. Johns, Terra Nova, em direção ao local onde naufragou o Titanic, em 1912. O objetivo era visitar os destroços do gigante barco, mas rapidamente tudo mudou.
A nave submarina mergulhou na madrugada de domingo, pelas 6 horas (hora local) e viria a perder o contacto com os radares cerca de 45 minutos depois, segundo informou a própria empresa. As autoridades estão agora numa corrida contra o tempo, já que a embarcação tinha 96 horas de oxigénio, pelo que por esta altura restam menos de 70 horas para resgatar os tripulantes.
Uma situação que obriga agora as autoridades canadianas a efetuar buscas intensas, com o propósito de encontrar o submarino e, no seu interior, as cinco pessoas com vida.
No interior do submarino segue um engenheiro aeroespacial que fez parte da equipa que construiu a embarcação, Stockton Rush. Juntamente com este estão o magnata britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood, assim como o seu filho, e ainda o piloto da nave.
Ora, este é um negócio que se apresenta como uma tendência entre os milionários. As visitas turísticas pela via submarina estão “na moda”. São embarcações que andam a velocidades lentas e que permitem descer às profundezas dos oceanos. No caso do submarino desaparecido, alcança uma velocidade de 5,5 km/h (três nós), podendo alcançar os quatro mil metros de profundidade.
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