O subsídio de refeição não chega aos recibos de vencimento de 1,7 milhões de trabalhadores que desenvolvem a sua atividade profissional no sector privado, de acordo com informação avançada esta quinta-feira pelo “Jornal de Notícias”.
O “JN” destaca que, no setor privado, o subsídio de alimentação só chega a 60% da força laboral e que o número oficial de trabalhadores por conta de outrem a receber este valor era de dois milhões e 483 mil em 2022, de acordo com os dados mais recentes apurados pelo Gabinete de Estratégia de Planeamento do Ministério da Segurança Social.
Esta informação foi avançada pelo Ministério do Trabalhado, Solidariedade e Segurança Social ao Bloco de Esquerda, uma vez que este partido pretendeu, junto deste organismo, perceber qual a dimensão do número de trabalhadores que não recebem este subsídio por parte dos seus empregadores.
Note-se que o subsídio de refeição não é um valor que seja atribuído a todos os trabalhadores por conta de outrem em Portugal, uma situação que o Bloco de Esquerda quer alterar este ano. O partido liderado por Mariana Mortágua vai propor no Parlamento que este complemento ao salário passe a ser obrigatório.
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