Subway vendida aos donos da Dunkin’ Donuts
Agora sim, é oficial: a Subway tem novos proprietários. A sociedade de private equity norte-americana Roark Capital adquiriu esta quinta-feira a cadeia de fast food conhecida pelas suas sanduíches. O negócio foi de 9,6 mil milhões de dólares (aproximadamente 8,9 mil milhões de euros), de acordo com o “Wall Street Journal” (WSJ), embora o valor não tenha sido confirmado.
“Esta transação reflete o potencial de crescimento no longo prazo da Subway e o valor substancial da nossa marca e dos nossos franchises em todo o mundo. A Subway tem um futuro brilhante com a Roark e estamos empenhados em continuar a focar-nos numa abordagem win-win-win para nossos franqueados, os nossos clientes e os nossos funcionários”, disse o CEO da Subway, John Chidsey, em comunicado divulgado ao início desta tarde.
Na corrida a esta compra, após vários meses de negociações entre os vendedores – a famílias DeLuca e Buck (a empresa foi fundada por Fred DeLuca e Peter Buck em 1965) -, estavam vários fundos internacionais, entre os quais a Advent International, a Bain Capital, o Goldman Sachs, a TPG, a TDR Capital e a Sycamore Partners. A Roark Capital, com 37 mil milhões sob gestão e que – através da holding Inspire Brands – detém a Dunkin’ Donuts, acabou por ganhar.
No final do mês passado, a Subway publicou os resultados financeiros, que confirmaram o décimo trimestre consecutivo de vendas positivas. Aliás, teve recordes ao atingir o seu maior volume unitário médio (AUV – Average Unit Volume) na América do Norte por três meses consecutivos e, nesse período, o maior AUV semanal na história da empresa quase sexagenária. Globalmente, a marca de restaurantes de sanduíches teve um aumento de 9,8% em vendas em loja e 11,1% digitais no primeiro semestre de 2023.
A multinacional da restauração, que tem mais de 30 mil restaurantes (a maioria em regime de franchise) em 100 países, está em processo desde o início do ano. Em fevereiro, a Subway anunciou a JP Morgan estaria encarregue da assessoria financeira a esta venda, que poderá valorizar a marca em cerca de 10 mil milhões, de acordo com o WSJ.
