[weglot_switcher]

‘Super bactéria’ resistente e perigosa está a espalhar-se a uma velocidade preocupante

A bactéria não dá sintomas e é muito resistente a antibióticos. A sua propagação está a ganhar um ritmo superior ao previsto.
17 Janeiro 2017, 14h17

A bactéria carbapenem-resistant enterobacteriaceae, conhecida como CRE, está a alarmar a comunidade médica nos Estados Unidos. As estatísticas apontam para que a bactéria, descrita como resistente e perigosa, seja responsável por cerca de 9.300 infeções e 600 mortes por ano nos Estados Unidos.

Segundo um estudo médico revelado esta segunda-feira nos Estados Unidos, a transmissão da bactéria CRE de pessoa para pessoa está a ocorrer a um ritmo acelerado nos hospitais norte-americanos e pode estar a ocorrer sem qualquer manifestação de sintomas associados.

“Embora o foco típico tenha sido no tratamento de pacientes doentes com infeções relacionadas à CRE, as nossas investigações sugerem que a CRE está a espalhar-se além dos casos óbvios de doença”, revela William Hanage, um dos responsáveis por este estudo. “Precisamos olhar mais atentamente para este tipo de transmissão dentro das nossas comunidades e instalações de saúde se quisermos eliminá-la”.

Na semana passada, ficou a conhecer-se o caso de uma mulher de 70 anos que morreu no estado do Nevada devido a essa bactéria. A infeção bacteriana foi combatida com recurso aos 26 tipos de antibióticos disponíveis nos Estados Unidos, mas não nenhum surtiu efeito.

O estudo indica ainda que a nível geral as bactérias estão a tornar-se cada vez mais resistentes. Prevê-se que, a partir de 2050, 10 milhões de pessoas possam morrer vítimas de ‘super bactérias’ resistentes a antibióticos.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.