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Super-ricos confiam em inquilinos americanos para aumentarem fortuna

Com o sector imobiliário comercial em queda devido à pandemia de Covid-19 e à aposta no teletrabalho, os super-ricos voltaram a virar-se para a habitação. 
27 Setembro 2023, 15h00

Os multimilionários têm os olhos postos no mercado imobiliário, visualizando-o como mais uma fonte de rendimento para lhes fazer subir as fortunas. Exemplo disso é o último investimento de Amancio Ortega, o homem mais rico de Espanha, que desembolsou 232 milhões de dólares para comprar a torre 727 West Madison em Chicago.

No início do ano, a empresa imobiliária do israelita Eyal Ofer comprou um edifício de 57 apartamentos em Manhattan por 30,7 milhões de dólares. Outro exemplo é a empresa de David Rubenstein ter investido na compra de apartamentos e prédios com propriedade logística.

Um estudo da Knight Frank, citado pelo “Cinco Días”, evidencia que esta é uma aposta observada na última década. Com o sector imobiliário comercial em queda devido à pandemia de Covid-19 e à aposta no teletrabalho, os super-ricos voltaram a virar-se para a habitação.

A desaceleração do mercado imobiliário comercial foi o ponto de viragem para os super-ricos. O volume global de investimento neste tipo de imobiliário no segundo trimestre caiu 57% em relação ao ano anterior, para 142 mil milhões de dólares, de acordo com um relatório da consultoria CBRE.

O mesmo relatório da CBRE indica que os apartamentos e edifícios de apartamentos foram o tipo de propriedade mais popular entre os investidores no segundo trimestre deste ano.

Nos EUA, os preços dos apartamentos caíram 16% em agosto em relação a um ano antes, devido ao aumento dos custos de financiamento. Para os multimilionários que apostam neste sector, a queda dos preços nos EUA é uma oportunidade para fechar investimentos na ordem dos milhões.

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