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Supervisão quer IA para prevenir risco de branqueamento de capitais

Os supervisores estão a concentrar-se na compreensão dos riscos e benefícios da adoção da IA e do machine learning, Já os supervisionados estão a trabalhar na implementação do regulamento DORA.
20 Abril 2025, 08h00

Como é do conhecimento geral a identificação de clientes associados a risco acrescido de Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo (BC/FT) é uma das maiores preocupações das Instituições Financeiras, mas ainda há uma adoção limitada da Inteligência Artificial e do machine learning no combate ao Branqueamento de Capitais.

A transição para modelos de classificação em machine learning é desejada pelo setor financeiro. Especialistas defendem que o uso eficaz dos modelos de classificação em machine learning contribui para a mitigação do Risco BC/FT fortalecendo a capacidade das instituições de identificar e monitorizar clientes de alto risco. “É preciso abertura do supervisor para esse uso, pois o excesso de regulação pode restringir a inovação e a eficácia”, alertam especialistas.

O que nos leva imediatamente para o papel do supervisor bancário e de como vê o uso de IA e de modelos de machine learning. Luís Máximo dos Santos, Vice-Governador do Banco de Portugal, diz ao Jornal Económico que “no âmbito da reflexão que temos desenvolvido nos últimos anos sobre como fazer melhor supervisão em matéria de prevenção do BC/FT, temos dado particular destaque à utilização de dados (data-driven supervision) e ao desenvolvimento de ferramentas que nos possam auxiliar nesta tarefa”.

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