Depois do burnout, em que os trabalhadores têm esgotamentos devido à carga de trabalho extensa, surge o termo “fadiga de confinamento”, cerca de um ano após os países começarem a identificar casos de Covid-19 e as empresas terem de implementar o trabalho remoto. O supervisor do sistema financeiro no Reino Unido alertou que os empregados das finanças estão a sofrer da “fadiga de confinamento” e que este sentimento não pode ser ignorado pelas empresas.
A maioria dos trabalhadores britânicos permanece em casa desde que o Reino Unido decretou o primeiro confinamento, em março de 2020, para combater a pandemia. Apesar das restrições do terceiro confinamento britânico estarem quase a ser suavizadas, os problemas na saúde mental já se começaram a sentir nos trabalhadores, revelou a Autoridade de Conduta Financeira.
“Durante o terceiro confinamento hou um impacto maior no bem-estar mental, com muitas pessoas a lutar com a segurança de ter um emprego, as responsabilidades de cuidar e educar as crianças e fadiga de confinamento”, apontou David Blunt, responsável dessa entidade.
Segundo David Blunt, os chefes do departamento financeiro devem estar em contacto contínuo com as suas equipas, mesmo em trabalho remoto, e explica ainda que as empresas devem assegurar que os trabalhadores se sintam confiantes para falar e desafiar opiniões.
“O impacto da Covid-19 está a criar uma enorme carga de trabalho para aqueles que são considerados de alto desempenho, enquanto o ambiente remoto se torna mais desafiador para os cargos considerados de baixo desempenho”, apontou.
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