O Novo Banco apresentou um plano de redução do crédito malparado para este ano que ainda está a ser discutido com o supervisor BCE. Nesse plano está previsto descer o rácio de Non-Performing Loan (NPL), ou de crédito não produtivo sobre o total do crédito, de 22,4% para 12% ou 13%. O supervisor bancário quer, no entanto, que o Novo Banco reduza para 10% este ano para se aproximar mais rapidamente dos guidances da EBA – Autoridade Bancária Europeia.
Questionado sobre o assunto, o supervisor bancário disse ao Jornal Económico que “o rácio de NPL do Novo Banco é elevado e existe neste momento um agravamento das exigências regulatórias e de supervisão para a redução desse rácio, o que obriga a uma redução de ativos NPL”. Isto explica, em parte, a velocidade com que o banco liderado por António Ramalho reduz os ativos problemáticos do seu balanço, dos quais a grande maioria é um legado do BES e está protegido pelo mecanismo de capital contingente do Fundo de Resolução (CCA- Contingent Capital Agreement).
O Novo Banco decidiu acelerar o seu processo de restruturação, recorrendo ao Mecanismo de Capital Contingente (CCA). Em resultado das perdas das vendas e da redução dos ativos legacy, o Novo Banco solicitou uma compensação de cerca de 1,15 mil milhões ao Fundo de Resolução.
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