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Surtos de Covid-19 crescem na China e governo pede esforços redobrados para travar doença

As autoridades de saúde chinesas suspeitam que quase metade dos 26 casos locais encontrados entre segunda e terça-feira estão associados a contatos próximos de um casal de idosos. Já existe um caso em Pequim, que se prepara para receber os jogos olímpicos de 2022, em fevereiro.
  • Hospital de Santa Maria
20 Outubro 2021, 11h27

A China relatou um quarto dia de novos casos de COVID-19 transmitidos por todo o território e pediu aos governantes que dobrassem esforços para rastrear fontes transmissoras, segundo a “Reuters”.

As autoridades de saúde chinesas suspeitam que quase metade dos 26 casos locais encontrados entre segunda e terça-feira estão associados a contatos próximos de um casal de idosos que viajou para as províncias de Shaanxi e Gansu e para a região chinesa da Mongólia Interior. No entanto, ainda não conseguiram apurar se o casal realmente foi a fonte do surto ou onde contraíram a doença.

Depois de a rota de viagens do casal ter sido divulgada, muitas cidades esforçaram-se para rastrear os seus contatos, exigindo que as pessoas que tinham estado em determinados lugares para onde tinha viajado relatassem às autoridades locais e fizessem o teste.

A 19 de outubro foram reportados um total de 17 novos casos da doença, enquanto que no dia anterior os dados da Comissão Nacional de Saúde apontavam para nove infetados. Os novos casos foram identificados em oito cidades e divisões administrativas, sendo que a maior parte dos casos ocorreram no norte e noroeste da China e três casos foram registados nos últimos dias no sul e no sudoeste da China.

Entre os casos um está na capital, Pequim, que se prepara para receber os jogos olímpicos de 2022 em fevereiro, mas as autoridades prometeram esforços rigorosos contra o vírus.

Por sua vez, na cidade de Jiayuguan, no noroeste da província de Gansu, foi lançada uma segunda ronda de testes em toda a cidade, depois que uma primeira onde apenas se verificaram casos negativos.

Os dados preliminares revelam que podem existir várias fontes do vírus em toda a China, o que pode complicar os esforços do país para buscar infeções zero.

 

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