[weglot_switcher]

Sustentabilidade e competitividade nas empresas? É possível

Se pensa que a ecologia é uma questão ideológica ou política, desengane-se: é cada vez mais financeira. Conheça as tendências de sustentabilidade para 2025, e veja como é que as empresas estão a ganhar competitividade.
7 Abril 2025, 15h48

Finanças sustentáveis: ESG não basta

De acordo com o World Economic Forum, em 2025, as empresas vão dedicar-se a ter finanças mais sustentáveis, até porque muitas já perceberam que a adoção dos critérios ESG — Environmental, Social e Governance (ambientais, sociais e de governança) — não é apenas uma obrigação, mas uma vantagem competitiva. Mas como o podem fazer? De acordo com a Sustainability Magazine, o setor das finanças sustentáveis deverá atingir 34 biliões de dólares em 2026, e, por isso, há cada vez mais empresas, a nível global, a integrar estes critérios. O desenvolvimento de ferramentas para assegurar transparência na análise ESG e evitar práticas de greenwashing (estratégia de marketing usada para algumas empresas parecerem mais sustentáveis do que são) ou o investimento em tecnologia para analisar a performance ESG são algumas das tendências referidas pela revista.

Em Portugal, existem também vários exemplos de boas práticas. É o caso do Ecossistema da SIBS, que desenvolve soluções tecnológicas para ajudar as empresas, nomeadamente PME, a disponibilizar dados não financeiros e a recolhê-los para fazer o reporte. Em colaboração com vários bancos, entre os quais o Santander, criou também a plataforma SIBS ESG através da qual as empresas podem fazer um autodiagnóstico gratuito e saber, por exemplo, quantas emissões de CO2 estão a produzir. Na área da educação, o Center for Sustainable Finance, um projeto da Universidade Católica em parceria com a Fundação Santander Portugal que faz investigação na área das Finanças Sustentáveis, ao partilhar conhecimento, ajuda as empresas a tomar decisões mais informadas. Outro exemplo é o programa Turismo 360º, criado pelo Turismo de Portugal, que dá apoio técnico às empresas do setor na integração dos critérios ESG.

Financiamento “verde”

De acordo com a Sustainability Magazine, existem três tipos de financiamento que apoiam a sustentabilidade. Por um lado, o financiamento de transição (transition finance) que apoia as empresas na transição energética. Por outro, o financiamento misto (blended finance) que une recursos públicos, de fomento ou filantrópicos a capital privado. E, por último, o investimento de impacto (impact investment) através do qual algumas empresas têm demonstrado que é possível fazer investimentos com preocupações ambientais e sociais, sem sacrificar o lucro.

Outro conceito emergente no financiamento sustentável são os Sustainability Linked Loans (SLL) — Empréstimos indexados à Sustentabilidade —, que podem oferecer condições mais vantajosas consoante a empresa atinja determinadas metas: pode beneficiar-se de taxas de juro mais baixas se se cumprir objetivos relacionados com a redução de emissões de carbono ou o uso eficiente de recursos naturais.

Em Portugal, o Santander disponibiliza vários apoios ao investimento para micro, pequenas e médias empresas que pretendam reduzir as alterações climáticas, promover a transição para uma economia circular e alcançar a neutralidade carbónica até 2050.

Apoio (para ser mais) sustentável

Se procura um parceiro para financiar a transição da sua empresa, encontra o apoio necessário no Santander. Através da linha FEI Sustentabilidade, pode financiar um investimento no âmbito das energias renováveis, da mobilidade com zero ou baixas emissões de carbono, da agricultura e silvicultura sustentável, da acessibilidade social, entre outros. Em parceria com o Banco Europeu de Investimento (BEI), o Santander disponibiliza linhas de apoio a investimentos de PME e Mid Caps em projetos de eficiência energética em edifícios ou para tornar as cidades e regiões mais sustentáveis.

Através do PRR, é também possível obter apoio na transição climática.

Trabalho “verde”

De acordo com um estudo realizado pelo Linkedin, em 2024, 61% dos Gen Z (nascidos entre 1997 e 2012) pretendem ter um emprego “verde”. E segundo o relatório Future of Jobs Report, do World Economic Forum, três das 15 profissões que terão um crescimento mais significativo nos próximos 5 anos estão relacionadas com a economia “verde”: especialistas em veículos elétricos; engenheiros ambientais e engenheiros de energias renováveis.

 Banca mais sustentável

Não é só através de financiamento que os bancos podem contribuir para a sustentabilidade. O Santander adotou a reciclagem de cartões, e por cada quilo recebido, planta uma árvore. Na aplicação do Santander, também pode descobrir a sua pegada de carbono e traçar um plano de ação.

Este conteúdo foi produzido em parceria com o Santander.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.