Swisscom compra Vodafone Itália por 8 mil milhões

A Swisscom anunciou a compra da Vodafone Itália por oito mil milhões de euros, num negócio que irá criar o segundo maior operador de banda larga no país. A informação foi avançada esta sexta-feira pela própria Swisscom.

“A Swisscom celebrou acordos vinculativos com o Vodafone Group em relação à aquisição de 100% da Vodafone Itália por oito mil milhões de euros numa base livre de dívida e caixa, com o objetivo de a fundir com a Fastweb, subsidiária da Swisscom em Itália”, indica a empresa em comunicado.

De acordo com a empresa, a transação será “totalmente financiada por dívidas”. Ainda assim, a compra ainda está sujeita à aprovação do regulador, esperando encerrar o negócio apenas no primeiro trimestre de 2025.

Com esta fusão, esperada desde o final do ano passado, a Vodafone Itália e a Fastweb vão reunir “infraestruturas, competências e capacidades móveis e fixas complementares de elevada qualidade para criar um desafiante líder convergente num mercado com oportunidades de crescimento material”.

A empresa explica que esta aquisição é “um passo fundamental para a Swisscom atingir o seu objetivo estratégico de crescimento lucrativo em Itália”.

Adianta a Swisscom que “o aumento da escala, a estrutura de custos mais eficiente e as sinergias anuais significativas com uma taxa de execução de 600 milhões de euros permitirão à entidade desbloquear um valor significativo para todas as partes interessadas, sustentar os investimentos no mercado de telecomunicações italiano e oferecer serviços inovadores e a preços competitivos, melhorando o desempenho e a experiência do utilizador para os clientes em todos os segmentos de mercados”.

Assim, a Swisscom pretende aumentar o dividendo e espera manter a classificação de crédito corporativo.

Esta aquisição é um passo importante para a Swisscom, uma vez que lhe vai permitir reforçar a sua presença em Itália, um mercado onde está presente desde 2007 através da Fastweb. Segundo os últimos dados, a Fastweb cresceu mais de 50% em termos de clientes, receitas e EBITDA ajustado nos últimos dez anos, tendo-se estabelecido naquele que é reconhecido como o quarto maior mercado de banda larga europeu.