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“Tangível ambição pan-europeia”. Greenvolt está a desenvolver projetos em França e Itália, diz CEO

A “tangível ambição pan-europeia passa pela aquisição seletiva de ativos cujo desempenho está a ser abaixo da capacidade, sendo a compra da Tilbury um primeiro passo,” disse João Manso Neto, salientando que a empresa vê mais de 30 oportunidades que poderão ser acionadas no curto prazo.
  • Cristina Bernardo
8 Junho 2021, 09h31

Líder em Portugal com uma quota de mercado de 48% na produção de energia renovável a biomassa, a Greenvolt, subsidiária da Altri, tem projetos em fase inicial de desenvolvimento em França e na Itália, numa estratégia que tem “uma tangível ambição pan-europeia” e que já conta com operações na Polónia, Grécia, Roménia, tendo a empresa fechado ontem um acordo de aquisição no Reino Unido, afirmou esta terça-feira o CEO da Greenvolt, João Manso Neto.

Na apresentação do Capital Markets Day da Greenvolt, Manso Neto salientou que a empresa gera cashflow anual de 33 milhões de euros e tem resultados operacionais sólidos.

“A nossa força em Portugal fez nos pensar que podemos trazer valor para mercados externos, e portanto acabamos de assinar o acordo para comprar a Tilbury Green e expandir a nossa atividade na biomassa”, disse.

Na véspera, a Altri informara que a Greenvolt, juntamente com fundos geridos pelo Equitix Group, chegou a um acordo para aquisição da Tilbury Green Power Holdings Limited, titular de uma central de produção de energia renovável a biomassa, com capacidade de produção de 42 megawatts (MW) e que se encontra em pleno funcionamento, localizada no porto de Tilbury, em Essex, Inglaterra.

Manso Neto classificou a Greenvolt como operadora líder de biomassa com uma plataforma pan-europeia com resultados comprovados na energia solar e eólica focada no crescimento rentável.

Essa “tangível ambição pan-europeia passa pela aquisição seletiva de ativos cujo desempenho está a ser abaixo da capacidade, sendo a compra da Tilbury um primeiro passo,” disse o CEO, salientando que a empresa vê mais de 30 oportunidades que poderão ser acionadas no curto prazo.

A empresa, que a Altri ainda está a estudar colocar na Bolsa de Lisboa, acredita que deverá beneficiar de uma “onda nas renováveis na Europa” e de uma política financeira sustentável.

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