Embora a atividade da TAP ainda esteja abaixo dos níveis pré-pandemia, a companhia aérea considera que “registou uma recuperação no segundo trimestre de 2021, designadamente pelo aumento do volume de passageiros para 928 mil, o que corresponde a um aumento de 136% face ao primeiro trimestre de 2021”, mas também pelo “aumento do número de partidas, para 12.546, que correspondem a mais de 100% quando comparadas com as do primeiro trimestre de 2021” e ainda pelas receitas, que “ascenderam a 233,2 milhões de euros, mais 83,2 milhões de euros, quando comparadas com as do primeiro trimestre de 2021”, refere a TAP na informação enviada à CMVM.
Desde o final do ano passado, saíram da TAP um total de 1.302 trabalhadores, ou seja, 16% do total, quantifica a TAP.
A TAP refere que o EBITDA recorrente situou-se nos -54.9 milhões de euros, o que representa um aumento de 54,9 milhões de euros face ao primeiro trimestre de 2021. A 30 de junho de 2021, posição de caixa da TAP ascendeu a 542,8 milhões de euros e a Dívida Financeira Bruta (excluindo passivos de locação sem opção de compra) fixou-se nos 2.670,4 milhões de euros, que inclui o empréstimo da República Portuguesa de 1.200 milhões de euros, informa a transportadora aérea.
No segundo trimestre de 2021 “a TAP registou um crescimento de 136,1% no número de passageiros face ao trimestre anterior e de quase 23 vezes o número do período homólogo do ano anterior (o 2T20”, em resultado da abertura gradual dos mercados em que a TAP opera acompanhando a taxa de vacinação contra a pandemia de COVID-19”, diz a companhia aérea. “Em ASKs registou um crescimento em relação ao trimestre anterior de +124,4%, com um ligeiro decréscimo do load factor em cerca de 1,8 pontos percentuais face ao primeiro trimestre de 2021”, adianta a TAP.
“Os custos operacionais totais ascenderam a 760,5 milhões de euros no primeiro semestre de 2021, traduzindo um decréscimo de 313,1 milhões de euros (-29,2%) quando comparado com o primeiro semestre de 2021, explicado maioritariamente pela redução material nas seguintes rubricas: custos com combustível (-40,4%), custos operacionais de tráfego (-43,7%), custos com pessoal (-8,6%), e depreciações e amortizações (-20,8%)”, informa a transportadora aérea.
“Esta redução é o resultado das medidas de restruturação executadas pela empresa, nomeadamente da diminuição do quadro de colaboradores – desde 31 de dezembro de 2020 um total de 1.302 colaboradores saiu da empresa, o que representa uma redução de 16% na força de trabalho -, e da negociação dos acordos com os sindicatos através dos quais se definiram revisões salariais”, conclui a TAP.
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